A nova rodada da pesquisa CUT/Vox Populi realizada nos dias
22 e 23 (terça e quarta) apresenta números idênticos ao do levantamento
realizado nos dias 16 e 17; a diferença entre Haddad e Bolsonaro é de apenas 5
pontos nos votos totais e 6 pontos nos válidos; 44% para Bolsonaro e 39% para
Haddad nos votos totais e 53% a 47% nos válidos
247 - A nova rodada da pesquisa CUT/Vox Populi
realizada nos dias 22 e 23 (terça e quarta) apresenta números idênticos ao do
levantamento realizado nos dias 16 e 17. A diferença entre Haddad e Bolsonaro é
de apenas 5 pontos nos votos totais e 6 pontos nos válidos. 44% para Bolsonaro
e 39% para Haddad nos votos totais e 53% a 47% nos válidos.
Na simulação estimulada, quando o entrevistador
apresenta os nomes dos candidatos, Bolsonaro aparece com 44% das intenções de
votos contra 39% de Haddad. A diferença entre os dois candidatos é de apenas
5%. Se for considerada a margem de erro da pesquisa, que é de 2,2%, a diferença
entre as intenções de voto em Haddad e Bolsonaro pode chegar a 1 ponto
percentual (2,2% a menos para Bolsonaro e 2,2% a mais para Haddad).
A pesquisa mostra também que 17% dos eleitores
ainda estão indecisos. Desse total, 12% disseram que não vão votar em ninguém,
vão votar em branco ou anular os votos. Outros 5% não sabem ou não quiseram
responder. Os percentuais são exatamente iguais aos da pesquisa anterior.
Os percentuais de votos válidos, excluídos os
brancos, nulos, ninguém ou não sabem ou não responderam, também são idênticos
aos da pesquisa anterior: 53% para Bolsonaro e 47% para Haddad.
O percentual de rejeição a Fernando Haddad se
manteve estável (41%). Já a rejeição a Bolsonaro aumentou 2% entre a pesquisa
anterior e a rodada realizada nos dias 22 e 23 – de 38% para 40%.
Cenário espontâneo
A simulação espontânea, quando o entrevistador
apenas pergunta em quem o eleitor vai votar, aponta Bolsonaro com 43% das
intenções de votos contra 37% de Haddad, os mesmos percentuais do levantamento
realizado nos dias 16 e 17.
Neste cenário, 13% disseram que não votarão em
ninguém, votarão em branco ou anularão o voto e 7% não sabem ou não
responderam. Na pesquisa anterior, os percentuais eram de 12% e 8%,
respectivamente.
Estratificação
No cenário estimulado, o Nordeste, Região onde o
candidato petista apresentou os maiores percentuais de intenção de voto durante
toda a corrida presidencial, aumentou o número de eleitores que pretendem votar
em Haddad: de 57% para 60%.
Os percentuais de intenção de voto em Haddad também
cresceram entre os homens (de 35% para 37%), entre os maduros (de 37% para
41%); entre os eleitores que têm até o ensino fundamental (de 44% para 47%) e
entre os que ganham até 2 salários mínimos (45% para 50%).
Os percentuais de intenção de voto em Bolsonaro
registraram queda de 27% para 25% na Região Nordeste, entre os homens - de 53%
para 49% -; entre os maduros - de 48% para 43%.
Religião
Considerando apenas os válidos, as intenções de
votos para presidente apresentou pouca variação. Haddad oscilou positivamente
um ponto percentual entre os católicos (de 42% para 43%), 2% entre os espíritas
(de 38% para 40%) e 4% nos que se declararam sem religião (de 42% para 46%).
Mas oscilou negativamente 3% entre os evangélicos (30% para 27%) e 6% nos que
declararam seguir outras religiões (de 48% para 42%).
Rejeição
O percentual de rejeição a Fernando Haddad se
manteve estável (41%). Já a rejeição a Bolsonaro aumentou 2% entre a pesquisa
anterior e a rodada realizada nos dias 22 e 23 – de 38% para 40%.
O maior percentual de rejeição contra Bolsonaro foi
registrado no Nordeste (59%). Já os eleitores do Sudeste e do Sul rejeitam mais
Haddad, 48% em cada Região.
52% dos que se declararam negros e 42% dos pardos
rejeitam Bolsonaro. Já entre os que se declararam brancos, o percentual de
rejeição de Haddad sobe para 49%.
Metologia
A pesquisa CUT-Vox Populi foi realizada entre os
dias 22 e 23 de outubro. Foram feitas 2.000 entrevistas pessoais e domiciliares
com eleitores de 16 anos ou mais, residentes em áreas urbanas e rurais, de
todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e
no interior de todos os estratos socioeconômicos. Os entrevistadores foram em
121 municípios.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2%, estimada em
um intervalo de confiança de 95%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário