Até as 15 horas desta terça-feira 11, mais de 740 mil
mulheres já participavam do grupo fechado "Mulheres Unidas contra
Bolsonaro"; uma hora antes, o número era de cerca de 680 mil; postagens
indicam disposição das mulheres em votar em qualquer candidato com
possibilidade de vencer Bolsonaro em um eventual segundo turno
247 - O receio de que as
posições machistas e racistas do candidato Jair Bolsonaro se concretizem, caso
ele vença as eleições, levou milhares de mulheres a criar um grupo fechado no
Facebook para criticar as ideias preconceituosas do presidenciável. A página
fechada "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" foi criada no dia 30 de
julho e o número de adesões tem crescido de forma espantosa.
Até as
15 horas desta terça-feira 11, mais de 740 mil mulheres já participavam. Uma
hora antes, o número era de cerca de 680 mil. Parte das postagens indica a
disposição das mulheres em votar em qualquer candidato com possibilidade de
vencer Bolsonaro em um eventual segundo turno.
Segundo
uma das colaboradoras do grupo, Janete Moro, há "uma diversidade de
inclinações políticas de maioria no campo da esquerda, com um ponto em comum
que é combater Bolsonaro e as forças fascistas promovidas pela mídia
golpista".
Segundo
as regras postadas no perfil da página, o grupo é voltado apenas para mulheres,
cis e trans, não sendo permitido discursos de ódio, bullying, promoção, spam ou
postagens sobre outros candidatos.
No
texto de abertura, as administradoras ressaltam que a ideologia representada
por Bolsonaro "em princípio nos atormenta pelas ameaças as nossas
conquistas e direitos é uma grande oportunidade para nos reconhecer como
mulheres. Esta é uma grande oportunidade de união! De reconhecimento da nossa
força! O reconhecimento da força da união de nós mulheres pode direcionar o
futuro deste país! Bem-vindas aquelas que se identificam com o crescimento
deste movimento".
A
rejeição de Bolsonaro é grande entre as mulheres. Apesar de liderar a disputa
presidencial com 24% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha
divulgada nesta segunda-feira (10) e possuir 17% da intenção de voto do
eleitorado feminino, ele é rejeitado por 49% delas. Detalhe: as mulheres somam
52% do total de eleitores do Brasil.
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