O jornal americano Financial Times (FT) publicou uma matéria
de página inteira destacando o poder das mídias sociais no Brasil, informa o
jornalista Nelson de Sá em sua coluna, no jornal Folha de S. Paulo; o FT relata
o esvaziamento do 'Jornal Nacional' e a supremacia crescente das redes sociais
em torno das narrativas políticas em curso no país, para o bem ou para o mal;
para o FT, a TV aberta brasileira perdeu o viço e o país pode se tornar o
primeiro do mundo a trocar em definitivo a TV pela internet
247 - O jornal americano Financial Times (FT) publicou uma
matéria de página inteira destacando o poder das mídias sociais no Brasil,
informa o jornalista Nelson de Sá em sua coluna, no jornal Folha de S. Paulo. O
FT relata o esvaziamento do 'Jornal Nacional' e a supremacia crescente das
redes sociais em torno das narrativas políticas em curso no país, para o bem ou
para o mal. Para o FT, a TV aberta brasileira perdeu o viço e o país pode se
tornar o primeiro do mundo a trocar em definitivo a TV pela internet.
A reportagem do jornal Folha de
S. Paulo destaca a cobertura internacional sobre as mídias
brasileiras: "o texto [do Financial Times] abre com um 'guerreiro
cultural' de Bolsonaro se vangloriando de 'brigas online', inclusive com o
Jornal Nacional —que o FT descreve como 'o telejornal mais popular, que antes
da era da mídia social exercia o poder de determinar vencedores e perdedores
nas eleições brasileiras'."
O
jornal americano ainda sublinha a declaração de Marco Aurélio Ruediger, da FGV:
"você tem uma situação em que as redes sociais estão extremamente
polarizadas, e a TV foi enfraquecida como principal veículo através do qual
ganhar corações e mentes. O Brasil vai se tornar um caso a ser estudado, que
vai reverberar através do mundo, porque as redes são uma força monstruosamente
poderosa nesta eleição.”
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