segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Bolsonaro sobre 4 pontos depois da facada em pesquisa do mercado; eleição está entre ele e o PT


Primeira pesquisa realizada pelo mercado financeiro depois da facada aponta que intenções de voto em Bolsonaro passaram de 26% para 30% em um cenário sem Lula e sem que tivesse sido apresentado aos eleitores o nome de Haddad como candidato apoiado por Lula; a intenção de voto em Haddad quando apresentado como candidato de Lula subiu de 19% para 20% (na hipótse "com certeza"); potencial de votos totais em Haddad com o apoio do ex-presidente oscilou de 33% para 32%
247 - A agressão sofrida por Jair Bolsonaro, aprofundou a polarização entre o candidato da extrema direita e o PT. Segundo a primeira pesquisa realizada após a facada, elaborada pela FSB Pesquisas para o BTG Pactual, as intenções de voto em Bolsonaro saltaram 4 pontos percentuais, passando de 26% para 30% em questionário no qual não aparece o nome de Lula e sem que tivesse sido apresentado aos eleitores o nome de Haddad como candidato apoiado por Lula. Quando cientes de que Haddad é apoiado por Lula, as intenções de voto do petista passam de 19% para 20% em uma semana (os que afirmam votar nele "com certeza"); os que afirmam que "poderiam votar" nele caiu de 14% para 12%. Com isso, o potencial de votos em Haddad com o apoio do ex-presidente oscila de 33% e 32%.
Na pesquisa estimulada, quando não se apresenta Lula nem se informa o eleitor que Haddad é o candidato com apoio dele, Ciro mantém os 12% do levantamento anterior, Marina cai de 11% para 8%, o mesmo número de Alckmin, Amôedo oscila de 4% pra 3%, mesmo percentual do Álvaro Dias. Nesse questionário, Haddad vai de 6% para 8%, sem a informação do apoio de Lula. Os percentual do que afirmaram não votar em nenhum dos candidatos recuou de 18% para 13% e os que disseram que pretendem votar em branco ou anular o voto chega a 3%.
Em relação à rejeição, Bolsonaro e Ciro se mantiveram estáveis em relação à pesquisa anterior com 51%. Marina Silva, porém, viu sua rejeição passar de 58% para 64%, ficando à frente do tucano Geraldo Alckmin, que é refutado por 61% do eleitorado, contra 63% anteriormente. Haddad e Henrique Meirelles (MDB) tiveram queda de 55% para 52%.
Na pesquisa espontânea, Bolsonaro viu suas intenções de voto passarem de 21% para 26% após a agressão. Ainda conforme o levantamento, os que disseram votar em Lula passaram de 21% para 12%. O presidenciável Ciro Gomes (PDT) passou de 4% para 7%, enquanto Fernando Haddad, João Amoedo (Novo), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) se mantiveram em 3%. Já Álvaro Dias (Podemos) subiu de 1% para 2% e os demais postulantes não pontuaram. Os que não souberam ou não responderam ao questionário passou de 24% para 22% e os que afirmaram que não votaram em ninguém caiu de 14% para 13%. Os votos brancos e nulos caíram de 5% para 4% em relação à pesquisa divulgada na semana passada.
A pesquisa FSB/BTG Pactual, foi divulgada nesta segunda-feira (3), e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01057/2018 no TSE. Ao todo, foram ouvidos 2 mil eleitores e a margem de erro foi estimada em dois pontos percentuais para mais ou para menos. 


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