Primeira pesquisa realizada pelo mercado financeiro depois da
facada aponta que intenções de voto em Bolsonaro passaram de 26% para 30% em um
cenário sem Lula e sem que tivesse sido apresentado aos eleitores o nome de
Haddad como candidato apoiado por Lula; a intenção de voto em Haddad quando
apresentado como candidato de Lula subiu de 19% para 20% (na hipótse "com
certeza"); potencial de votos totais em Haddad com o apoio do
ex-presidente oscilou de 33% para 32%
247 - A agressão sofrida
por Jair Bolsonaro, aprofundou a polarização entre o candidato da extrema
direita e o PT. Segundo a primeira pesquisa realizada após a facada, elaborada
pela FSB Pesquisas para o BTG Pactual, as intenções de voto em Bolsonaro
saltaram 4 pontos percentuais, passando de 26% para 30% em questionário no qual
não aparece o nome de Lula e sem que tivesse sido apresentado aos eleitores o
nome de Haddad como candidato apoiado por Lula. Quando cientes de que Haddad é
apoiado por Lula, as intenções de voto do petista passam de 19% para 20% em uma
semana (os que afirmam votar nele "com certeza"); os que afirmam que
"poderiam votar" nele caiu de 14% para 12%. Com isso, o potencial de
votos em Haddad com o apoio do ex-presidente oscila de 33% e 32%.
Na
pesquisa estimulada, quando não se apresenta Lula nem se informa o eleitor que
Haddad é o candidato com apoio dele, Ciro mantém os 12% do levantamento
anterior, Marina cai de 11% para 8%, o mesmo número de Alckmin, Amôedo oscila
de 4% pra 3%, mesmo percentual do Álvaro Dias. Nesse questionário, Haddad vai
de 6% para 8%, sem a informação do apoio de Lula. Os percentual do que
afirmaram não votar em nenhum dos candidatos recuou de 18% para 13% e os que
disseram que pretendem votar em branco ou anular o voto chega a 3%.
Em
relação à rejeição, Bolsonaro e Ciro se mantiveram estáveis em relação à
pesquisa anterior com 51%. Marina Silva, porém, viu sua rejeição passar de 58%
para 64%, ficando à frente do tucano Geraldo Alckmin, que é refutado por 61% do
eleitorado, contra 63% anteriormente. Haddad e Henrique Meirelles (MDB) tiveram
queda de 55% para 52%.
Na
pesquisa espontânea, Bolsonaro viu suas intenções de voto passarem de 21% para
26% após a agressão. Ainda conforme o levantamento, os que disseram votar em
Lula passaram de 21% para 12%. O presidenciável Ciro Gomes (PDT) passou de 4%
para 7%, enquanto Fernando Haddad, João Amoedo (Novo), Geraldo Alckmin (PSDB) e
Marina Silva (Rede) se mantiveram em 3%. Já Álvaro Dias (Podemos) subiu de 1%
para 2% e os demais postulantes não pontuaram. Os que não souberam ou não
responderam ao questionário passou de 24% para 22% e os que afirmaram que não
votaram em ninguém caiu de 14% para 13%. Os votos brancos e nulos caíram de 5%
para 4% em relação à pesquisa divulgada na semana passada.
A
pesquisa FSB/BTG Pactual, foi divulgada nesta segunda-feira (3), e está
registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01057/2018 no
TSE. Ao todo, foram ouvidos 2 mil eleitores e a margem de erro foi estimada em
dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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