(Foto: Franklin de Freitas) |
O "comitê
para combater fake news no período eleitoral" criado pelo candidato
ao governo do Paraná Ratinho Júnior (PSD) teria identificado um
diretor da Companhia de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado do
Paraná (Celepar) como um dos responsáveis por disseminação de conteúdo falso e
ataques pessoais contra o candidato. Giovani Antonio Soares de Brito, nomeado
pela governadora Cida Borghetti (PP), segundo o comitê de Ratinho Jr, é diretor
administrativo-financeiro da estatal e compartilhou material em vídeo com
conteúdo negativo contra o candidato do PSD.
Em representação na Justiça Eleitoral, o
Diretório Estadual do Partido Social Democrático, solicitou concessão de tutela
provisória de urgência para remoção imediata do conteúdo disseminado pelo
diretor da Celepar na plataforma do Whatsapp.
O nome do diretor da Celepar foi
identificado depois que o jurídico do PSD conseguiu a quebra de sigilo com
informações sobre três proprietários de linhas telefônicas que estavam
compartilhando os conteúdos.
Em caráter liminar, a Juíza Auxiliar,
Graciane Lemos, atendeu o pedido intimando o Whats App Inc., para suspender o
compartilhamento e realizar a exclusão do vídeo, e para que as operadoras de
telefone identificassem os proprietários da linhas.
A partir da identificação de Giovani de
Brito, o jurídico do PSD solicitou também à Justiça Eleitoral a aplicação de
multa ao diretor da Celepar por propaganda eleitoral negativa antecipada.
FACEBOOK
Além da idenficação de usuários que compartilharam material via Whatsapp, o
Comitê contra Fake News de Ratinho Júnior identificou um perfil de usuário de
Facebook que estava compartilhando o mesmo material sob o nome de Edison Willians.
A Justiça Eleitoral determinou a remoção imediata do conteúdo sob pena de multa
diária de R$ 100 mil (cem mil reais). O vídeo já foi retirada da URL do
Facebook.
O advogado de Ratinho Jr, Gustavo Bonini
Guedes, ressalta a importância do comitê de combate às informações falsas
disseminadas na internet, “pois a partir do trabalho dos especialistas nas
áreas jurídica e de tecnologia da informação foi possível solicitar a quebra
dos sigilos do whatsapp e também telefônicos, a fim de que fossem identificadas
as linhas telefônicas e metadados dos usuários, como IP, data e hora dos
acessos.
Fonte:
Bem Paraná
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