Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou dados
sobre o perfil do eleitorado brasileiro em 2018
Padrão
eleitoral cresceu mais de 3% desde as eleições de 2014 / Foto: Rafael
Neddermeyer
Quase quatro
milhões e meio de novos eleitores votarão pela primeira vez nas eleições do dia
7 de outubro, quando serão eleitos, além dos cargos de presidente e
vice-presidente da República, deputados federais, estaduais ou distritais, dois
senadores por estado e os governadores dos 26 estados, mais o Distrito Federal.
147.302.354 é o número total do eleitorado brasileiro, um crescimento de 3,14%
em comparação às eleições de 2014.
Os
dados sobre o novo padrão eleitoral foi divulgado pelo Tribunal Superior
Eleitoral na última quarta-feira (1) pelo presidente do TSE, o ministro Luiz
Fux, durante a inauguração do Centro de Divulgação das Eleições (CDE), e estão
baseadas no banco de dados oficial da Justiça Eleitoral.
Os
eleitores estão divididos entre 5.570 municípios do país e em outras 171
localidades de países no exterior. O maior crescimento no número de eleitores
se deu nessas sessões eleitorais, que passou de pouco mais de 354 mil para mais
de meio milhão de votantes, registrando um aumento de 41,37% em relação a 2014.
No
Brasil, a região sudeste segue tendo a esmagadora maioria do eleitorado. Os
quatro estados da região têm juntos quase a metade dos eleitores brasileiros,
43,4%, seguido do Nordeste, com 26,63%. O Estado de São Paulo é o maior colégio
eleitoral do país, com 33.040.411 eleitores, seguido de Minas Gerais, com
15.700.966 e Rio de Janeiro com 12.406.394 votantes. O menor colégio eleitoral
é o Estado de Roraima, com 331.489 cidadãos aptos a votar.
Segundo
o TSE, os números dizem respeito apenas aos cidadãos aptos a votar, sendo que
outros mais de um milhão de eleitores não poderão votar nem se candidatar em
2018 por estarem com os direitos políticos suspensos.
Mulheres são
maioria
Embora
elas representem pouco mais de 9% dos parlamentares atuais do Congresso
Nacional, as mulheres são a maioria dos eleitores brasileiros, com 77.337.918
cidadãs aptas a votar, ou seja, 52,5% do total. Enquanto os homens somam
69.901.035, ou seja, 47,5%.
Pela
primeira vez, transexuais e travestis poderão usar o nome social para a
identificação no processo eleitoral. A norma foi aprovada pelo TSE no dia 1º de
março deste ano e de lá pra cá, 6.280 pessoas fizeram a escolha de se
registrarem ou atualizarem seus dados para ter acesso a esse direito.
Faixa etária e
escolaridade
Segundos
os dados do TSE, a média de idade do eleitor brasileiro está entre 45 e 59 anos
de idade, correspondendo a 24,13% do eleitorado nacional. Em seguida, os
eleitores com 25 a 34 anos, representando 21,16% do total.
Eleitores
de 16 a 18 anos e maiores de 70 anos não são obrigados a votar. No primeiro
grupo, ouve uma redução de 14,53% do número de jovens em relação a 2014. Já o
número de idosos maiores de 70 subiu 11,12% em comparação às últimas
presidenciais, alcançando o número de 12.028.495 eleitores.
Sobre o
grau de instrução dos candidatos, os dados demonstram que a maior parte do
eleitorado possui ensino fundamental incompleto. Eles representam 25,8% dos
eleitores, ou seja, 38.063.892. Outros 33.676.853, ou 22,7% dos eleitores,
concluíram o ensino médio. Já os eleitores com ensino superior somam 13.576.117
cidadãos, ou 9,1% dos eleitores. O Brasil ainda possui 4,4% de eleitores
analfabetos, ou seja, mais de seis milhões de cidadãos.
Identificação
Biométrica e inclusão
Medade
dos eleitores brasileiros já possuem cadastro biométrico, ou seja, 73.688.208
eleitores, ou 50,03% do total. O número de cadastrados no sistema de biometria
subiu 239,92% em relação às eleições de 2014. Segundo a Justiça Eleitoral, a
meta é identificar 100% dos eleitores brasileiros até as eleições de 2022.
Ainda
segundo o relatório da Justiça Eleitoral, 940.613 eleitores declararam ter
algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Todos os dados podem ser
consultados na página de Estatísticas do TSE, na aba Eleições 2018. Informações do
Brasil de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário