terça-feira, 14 de agosto de 2018

Marqueteiros de Alckmin escondem tucano e atacam Bolsonaro


Os marqueteiros do PSDB e da candidatura à presidência do ex-governador Geraldo Alckmin decidiram esconder o tucano e usar os seus comerciais de 30 segundos no horário eleitoral no rádio e na TV para tentar “desconstruir” a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL); no papel, a ideia dos marqueteiros de Alckmin é utilizar locutores em off, entrevistas antigas e efeitos gráficos para erodir a candidatura de Bolsonaro, mas na prática, a estratégia é recolher a imagem do tucano para minimizar danos
247 - Os marqueteiros do PSDB e da candidatura à presidência do ex-governador Geraldo Alckmin decidiram esconder o tucano e usar os seus comerciais de 30 segundos no horário eleitoral no rádio e na TV para tentar “desconstruir” a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). No papel, a ideia dos marqueteiros de Alckmin é utilizar locutores em off, entrevistas antigas e efeitos gráficos para erodir a candidatura de Bolsonaro, mas na prática, a estratégia é recolher a imagem do tucano para minimizar danos.
"A avaliação no PSDB é de que o candidato do PT estará no segundo turno. Nesse cenário, o candidato do PSL é apontado como o principal adversário na disputa pela segunda vaga. A campanha de Alckmin pretende usar boa parte das 12 inserções diárias a que ele tem direito no rádio e na TV para apontar contradições de Bolsonaro em sua trajetória. Durante a preparação para o debate da TV Bandeirantes com os presidenciáveis na quinta-feira, 9, auxiliares e aliados de Alckmin estavam divididos sobre a melhor estratégia no primeiro confronto direto da campanha. A maior parte do entorno do ex-governador defendia um embate direto com Bolsonaro logo na largada, mas o tucano resistia à ideia.  
Fiel ao seu estilo, Alckmin testou todas as opções, mas deixou no ar qual seria sua escolha. Quando teve a palavra ao vivo, surpreendeu ao optar por acionar a ex-ministra Marina Silva, presidenciável da Rede. A escolha se repetiu em outras duas ocasiões. Esse episódio ilustra um dilema tático sobre a melhor forma de enfrentar o deputado do PSL, que tem direito a apenas um comercial a cada três dias."


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