A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o
Diretório Nacional do partido irá entrar com um recurso junto ao Diretório
petista no Ceará para derrubar decisão da legenda no Estado de abrir mão de um
nome para o Senado Federal; a estratégia foi articulada pelo
governador Camilo Santana (PT-CE), com objetivo de abrir caminho para
a reeleição do senador Eunício Oliveira (MDB-CE), de quem Santana é
aliado informal
247 - A presidente
do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o Diretório Nacional do partido
irá entrar com um recurso junto ao Diretório petista no Ceará para derrubar
decisão da legenda no Estado de abrir mão de um nome para o Senado Federal. A
estratégia foi articulada pelo governador Camilo Santana (PT-CE), com
objetivo de abrir caminho para a reeleição do senador Eunício
Oliveira (MDB-CE), de quem Santana é aliado informal.
Gleisi
disse: "nós devemos ter um recurso a
esse respeito no diretório nacional. Já fomos avisados disso, vamos discutir
essa situação no diretório, portanto, é afirmar que o presidente Lula não
mandou nenhuma carta de apoio a Eunício e não apoiaremos Eunício. A discussão
sobre a vaga será feita no diretório nacional. Ele (Camilo Santana) que tem que
responder sobre isso (proximidade com Eunício), estou falando da posição do PT.
Nós não apoiamos o Eunício, temos uma posição contrária a ele e o governador
sabia disso. Já tinha manifestado a esse respeito".
"A
opção de não ter candidato ao Senado foi tomada em votação realizada pelos
militantes do partido no Ceará. O grupo ligado a Camilo Santana obteve ampla
maioria. Com isso, a chapa do governador cearense abre as portas também
para Cid Gomes, irmão e coordenador da campanha de Ciro Gomes (PDT)
disputar uma das vagas àquela Casa. Uma coligação gigante apoia a reeleição de
Santana. O PDT de Ciro é um dos partidos que fazem parte dela.
Como
mostrou a Coluna do Estadão, a estratégia de Camilo Santana rifou as
chances do partido tentar reeleger um senador do próprio partido, no
caso José Pimentel (PT-CE), que pleiteava uma vaga na chapa.
"Lamento muito a decisão do meu partido de abrir mão de disputar uma das
duas vagas ao Senado Federal. As consequências serão históricas e percebidas a
partir de 2019", disse o petista."
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