quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Gleisi Hoffmann afirma que PT não apoiará Eunício Oliveira


A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o Diretório Nacional do partido irá entrar com um recurso junto ao Diretório petista no Ceará para derrubar decisão da legenda no Estado de abrir mão de um nome para o Senado Federal; a estratégia foi articulada pelo governador Camilo Santana (PT-CE), com objetivo de abrir caminho para a reeleição do senador Eunício Oliveira (MDB-CE), de quem Santana é aliado informal
247 - A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o Diretório Nacional do partido irá entrar com um recurso junto ao Diretório petista no Ceará para derrubar decisão da legenda no Estado de abrir mão de um nome para o Senado Federal. A estratégia foi articulada pelo governador Camilo Santana (PT-CE), com objetivo de abrir caminho para a reeleição do senador Eunício Oliveira (MDB-CE), de quem Santana é aliado informal.
Gleisi disse: "nós devemos ter um recurso a esse respeito no diretório nacional. Já fomos avisados disso, vamos discutir essa situação no diretório, portanto, é afirmar que o presidente Lula não mandou nenhuma carta de apoio a Eunício e não apoiaremos Eunício. A discussão sobre a vaga será feita no diretório nacional. Ele (Camilo Santana) que tem que responder sobre isso (proximidade com Eunício), estou falando da posição do PT. Nós não apoiamos o Eunício, temos uma posição contrária a ele e o governador sabia disso. Já tinha manifestado a esse respeito".
"A opção de não ter candidato ao Senado foi tomada em votação realizada pelos militantes do partido no Ceará. O grupo ligado a Camilo Santana obteve ampla maioria. Com isso, a chapa do governador cearense abre as portas também para Cid Gomes, irmão e coordenador da campanha de Ciro Gomes (PDT) disputar uma das vagas àquela Casa. Uma coligação gigante apoia a reeleição de Santana. O PDT de Ciro é um dos partidos que fazem parte dela.
Como mostrou a Coluna do Estadão, a estratégia de Camilo Santana rifou as chances do partido tentar reeleger um senador do próprio partido, no caso José Pimentel (PT-CE), que pleiteava uma vaga na chapa. "Lamento muito a decisão do meu partido de abrir mão de disputar uma das duas vagas ao Senado Federal. As consequências serão históricas e percebidas a partir de 2019", disse o petista."


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