Foto: Orlando Kissner/ANPr |
Segundo reportagem
divulgada pelo site G1, dois delatores da Odebrecht afirmaram que pagaram
milhões em caixa dois para a campanha de reeleição de Beto Richa (PSDB), ao
governo do Paraná, em troca de favorecimento para a empreiteira em uma
licitação.
Os depoimentos
foram obtidos com
exclusividade pela RPC e são referentes ao processo em que
Richa responde por ter cometido crimes no processo de licitação para a
duplicação da PR-323, entre Maringá e Umuarama, no noroeste do Paraná.
Luis Antonio Bueno
Junior afirmou que pediu apoio ao ex-chefe de gabinete de Richa, Deonilson
Roldo, também investigado no inquérito, para que outras empresas interessadas
na obra não apresentassem propostas de delação. Nos dias seguintes, Roldo teria
procurado Bueno e afirmado que ajudaria a empreiteira, mas que contaria com a
ajuda da Odebrecht para a campanha de reeleição do então governador.
O contrato firmado
para a obra foi de R$ 1,2 bilhão, mas a duplicação nunca aconteceu.
O outro delator,
engenheiro da Odebrecht, Luciano Ribeiro Pizzato, afirmou que um amigo de
Richa, o empresário Jorge Atherino, foi ao escritório da empresa e disse que
estava captando recursos para a campanha do governador. Atherino teria
questionado sobre o acordo firmado com Bueno sobre a duplicação da PR-323.
O recurso teria
sido liberado, no valor de R$ 4 milhões. No setor de propinas da empreiteira,
foi registrado o valor de R$ 2,5 milhões, mas o delator afirma que os R$ 4
milhões foram pagos integralmente.
Outro lado:
Por meio de nota,
o governador afirmou que o dinheiro não saiu de caixa, já que a obra não foi
realizada. Veja na íntegra:
A
obra de duplicação da rodovia estadual PR-323, prevista na licitação, nunca
aconteceu. Também nenhum recurso público, de origem federal ou estadual, foi
gasto nessa licitação.
A empresa CONTERN não participou da licitação, porque não tinha capacidade econômico-financeira.
Tanto que a CONTERN ajuizou, em 27/02/2014, perante a 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, ação ordinária, questionando as exigências do edital, pois não tinha patrimônio líquido mínimo exigido no edital e também porque não conseguia oferecer garantia, equivalente a 10% do valor estimado da licitação.
O pedido foi negado pela Justiça Estadual, que reconheceu serem totalmente corretas as exigências do edital.
Infelizmente tornou-se comum que os delatores, criminosos confessos, apresentem falsas informações, na tentativa de se verem livres das penas a que certamente serão condenados pelos graves crimes praticados, sem, no entanto, apresentarem qualquer prova de suas alegações.
A defesa, mais uma vez, estranha o desrespeito ao sigilo judicial decretado neste caso. E reafirma que o vazamento de informações que se encontram sob sigilo de Justiça é crime. Portanto, a defesa de Beto Richa afirma que ele está sendo vítima desses criminosos vazamentos. A quem interessa denegrir a imagem do candidato Beto Richa?
A empresa CONTERN não participou da licitação, porque não tinha capacidade econômico-financeira.
Tanto que a CONTERN ajuizou, em 27/02/2014, perante a 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, ação ordinária, questionando as exigências do edital, pois não tinha patrimônio líquido mínimo exigido no edital e também porque não conseguia oferecer garantia, equivalente a 10% do valor estimado da licitação.
O pedido foi negado pela Justiça Estadual, que reconheceu serem totalmente corretas as exigências do edital.
Infelizmente tornou-se comum que os delatores, criminosos confessos, apresentem falsas informações, na tentativa de se verem livres das penas a que certamente serão condenados pelos graves crimes praticados, sem, no entanto, apresentarem qualquer prova de suas alegações.
A defesa, mais uma vez, estranha o desrespeito ao sigilo judicial decretado neste caso. E reafirma que o vazamento de informações que se encontram sob sigilo de Justiça é crime. Portanto, a defesa de Beto Richa afirma que ele está sendo vítima desses criminosos vazamentos. A quem interessa denegrir a imagem do candidato Beto Richa?
Fonte:
Paranaportal
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