terça-feira, 7 de agosto de 2018

Brasil 247 passa a ter conselho editorial, em defesa do Brasil


A Editora 247, que reúne o site Brasil 247 e a TV 247, passa a ter, a partir desta terça-feira 7 um conselho editorial, que reúne alguns dos principais intelectuais brasileiros, em defesa da democracia, da soberania nacional, de valores humanistas, de um projeto de Brasil-Nação e da promoção da cultura nacional, com a valorização de todos os povos e das periferias. Integram o Conselho os ex-ministros Anna de Hollanda, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Aloizio Mercadante e Celso Amorim, a professora e jurista Carol Proner, o sociólogo Jessé Souza, o engenheiro Felipe Coutinho, representante dos engenheiros da Petrobras, o escritor Ferrez e os jornalistas Florestan Fernandes Júnior, Paulo Moreira Leite, Gisele Federicce, Mauro Lopes e Leonardo Attuch
247 - A Editora 247, que reúne o site Brasil 247 e a TV 247, ganha a partir desta terça-feira a contribuição de um conselho formado por alguns dos principais intelectuais do País, que passarão a opinar sobre os caminhos editoriais do grupo.
Trata-se do Conselho Editorial do 247, iniciativa que visa lutar em defesa da democracia, da soberania nacional, de um projeto de Brasil-Nação, de valores humanistas e da promoção da cultura nacional, com a valorização de todos os povos e das periferias.
Integram o Conselho os ex-ministros Anna de Hollanda, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Aloizio Mercadante e Celso Amorim, a professora e jurista Carol Proner, o sociólogo Jessé Souza, o engenheiro Felipe Coutinho, representante dos engenheiros da Petrobras, o escritor Ferrez e os jornalistas Florestan Fernandes Júnior, Paulo Moreira Leite, Gisele Federicce, Mauro Lopes e Leonardo Attuch. 
Leia, abaixo, os princípios editoriais:
Brasil 247 e TV 247 - um Conselho Editorial para o tempo à frente
Fundado em 2011 com o projeto de ser um site relevante como agregador de notícias sobre política, economia, cidadania, cultura e temas de interesse nacional, o Brasil 247 tornou-se ao longo dos anos em uma das principais referências da mídia independente, democrática e progressista do país, respeitado nacional e internacionalmente.
Hoje, o Brasil 247 é um complexo midiático em construção, formado por seu portal, pela TV247 e uma rede de páginas nas redes sociais.
É o portal progressista mais afluente na internet; em 2018 passou a ter uma média mensal superior a 50 milhões de páginas visitadas.
A TV 247 já é, na metade de 2018, o mais importante canal de jornalismo no YouTube no país, somando 25 milhões de visualizações e uma programação que está prestes a preencher diversos horários entre 7h30 e 22h30 com programação ao vivo.
A presença do Brasil 247 nas redes sociais guia-se pelo princípio de utilizá-las simultaneamente como ferramentas de disseminação dos conteúdos produzidos no portal e na TV e com lugar de diálogo e construção coletiva de nossa inserção jornalística.
Uma característica do novo jornalismo independente e colaborativo, um movimento-experiência que transcende geografias e línguas ao redor do planeta, no qual insere-se o Brasil 247 e a TV 247 é a capacidade de reunir inteligência, princípios  e compromissos. São articulistas e colunistas no portal e apresentadores de programas e comentaristas na TV alguns dos principais nomes da inteligência nacional que pensam o Brasil a partir de uma perspectiva solidária, combativa e alegre.
São sete os princípios editoriais em torno dos quais convergimos: 
1.   Informação como direito - as pessoas têm direito à informação, ao melhor e mais qualificado conteúdo informativo, interpretativo e analítico. Por isso não cobramos pela informação-direito; ela é oferta em gratuidade.
2.   Informação digital e dialógica - acreditamos na produção de conteúdo que, em bites, espalha-se por todos os cantos, em rede e em ondas e, com plataformas baseadas na Internet, torna possível o fim do tempo do público passivo a quem cumpre apenas ler, ouvir e assistir as “autoridades” detentoras dos conteúdos a serem transmitidos; no século 21, somos capazes de velocidade, profundidade e amplitude.
3.   Jornalismo colaborativo - com o fim da fronteira entre emissores (os jornalistas, comentaristas e analistas postos como autoridades) e o público, surge um novo jornalismo no qual todos somos produtores de conteúdos e capazes de interação; é a nova era do jornalismo-diálogo.    
4.   Jornalismo Independente - rompemos com a lógica da velha imprensa, poucos – os muito ricos – sustentam as operações midiáticas com inversões milionárias para que os representam e da qual dependem. Somos sustentados com a colaboração solidária (saiba mais aqui) de muitas pessoas, empresas privadas e públicas, que se contrapõem à lógica da concentração e privilégios. Somos, portanto, independentes do poder econômico e político.
5.   Jornalismo ao lado do povo que carrega a esperança - temos lado e desejamos que ele seja honestamente apresentado e recebido. Não acreditamos na “objetividade” e “imparcialidade” propagandeada pela mídia conservadora que serve apenas como cortina de fumaça para esconder seus laços com a elite de perfil escravocrata do país, com as forças que esmagam os mais pobres e a democracia e promoveram os golpes de Estado de 1964 e 2016.
6.   Jornalismo que busca da verdade - denunciamos a campanha da velha mídia que procura acuar o jornalismo praticado na internet e nas redes com a acusação forjada de “fake news” quando a história comprova que são eles, os “barões das mídias”, os grandes disseminadores de mentiras e informações falseadas ao longo da história do país. Buscamos a verdade capaz de revelar, iluminar e denunciar os arranjos dos que tentam manter a exclusividade sobre a construção das narrativas e sobre o agendamento dos temas que devem ou não devem ser discutidos pela sociedade. Nosso compromisso é com o enfrentamento da perversa herança do regime da escravidão que manchou o país por mais de 300 anos e que marca a profunda exclusão social, a concentração de renda, de riqueza e do poder, em benefício de uma pequena elite de privilegiados.   
7.   Jornalismo pela democracia -  com o intuito de contribuir efetivamente com a construção da democracia, procuramos romper com a hegemonia dos discursos midiáticos hoje hegemônicos, proporcionando aos cidadãos e cidadãs uma experiência em que esteja presente a diversidade, a liberdade de imprensa, a pluralidade de pensamentos e a livre manifestação de ideias. Consideramo-nos um instrumento de defesa do Estado Democrático de Direito e das garantias e direitos individuais e coletivos. 
São oito os desejos e sonhos que cultivamos:
1.   Um Brasil-nação que confirme a profecia de Darcy Ribeiro e nos torne protagonistas de uma nova civilização – a da solidariedade.
2.   Um Brasil organizado ao redor da promoção da saúde, da educação, da ciência e da tecnologia.
3.   Um Brasil que se afirme soberano no mundo, sem pretensão a hegemonias nem submissão a impérios.
4.   Um Brasil no qual o patrimônio natural do país – seu petróleo, seus minerais, suas matas, suas águas – pertença ao povo e não seja alienado em benefício de grandes grupos econômicos.
5.   Um Brasil que valoriza e respeita a Cultura como a expressão autêntica e livre de um povo.
6.   Um Brasil da democracia, da liberdade, dos direitos humanos, da diversidade e sede do estado democrático de direito, com o pleno respeito às garantias e direitos individuais e coletivos.
7.   Um Brasil no qual o novo centro seja a irrupção das periferias e das populações marginalizadas e excluídas.
8.   Um Brasil capaz de acolher todas as gentes, todos os gêneros, todas as escolhas, todas as geografias e esperanças. 
Este projeto animou-nos e trouxe-nos até aqui. Queremos mais, queremos tudo. Para isso, reunimos um grupo de 13 pessoas que compõem um belo caleidoscópio através do qual poderemos admirar as cores do tempo à frente.
Contamos com elas para a jornada:
1.   Aloizio Mercadante, ex-ministro da Educação, da Casa Civil e da Ciência e Tecnologia
2.   Anna de Hollanda, ex-ministra da Cultura
3.   Carol Proner, professora e integrante da Associação de Juristas pela Democracia
4.   Celso Amorim, embaixador e ex-chanceler
5.   Felipe Coutinho, presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras
6.   Ferréz, escritor
7.   Florestan Fernandes Jr, jornalista e escritor
8.   Gisele Federicce, jornalista e editora do 247
9.   Jessé Souza, sociólogo e escritor
10.      Leonardo Attuch, jornalista e editor do 247
11.      Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro e professor emérito da Fundação Getúlio Vargas
12.      Mauro Lopes, jornalista e editor do 247
13.      Paulo Moreira Leite, jornalista, escritor e colunista do 247


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