O jornalista Janio de Freitas aponta, no jornal Folha de S.
Paulo, o passado político da candidata a vice-presidente na chapa de Geral
Alckmin (PSDB), Ana Amélia (PP), e pondera sobre suas qualidades na composição
da combalida e inflacionada chapa do centrão-PSDB; Freitas diz que a senadora
já recebeu sem trabalhar (quando jornalista em uma sucursal gaúcha em Brasília,
no ano de 1987) e que ela defendera a ditadura com muita dedicação nos idos do
regime militar; pensar que essa personagem possa a vir sentar na cadeira da
presidência causa alguma apreensão, diz o jornalista
247 - O jornalista Janio de
Freitas aponta, no jornal Folha de S. Paulo, o passado político da candidata a
vice-presidente na chapa de Geral Alckmin (PSDB), Ana Amélia (PP), e pondera sobre
suas qualidades na composição da combalida e inflacionada chapa do
centrão-PSDB. Freitas diz que a senadora já recebeu sem trabalhar (quando
jornalista em uma sucursal gaúcha em Brasília, no ano de 1987) e que ela
defendera a ditadura com muita dedicação nos idos do regime militar. Pensar que
essa personagem possa a vir sentar na cadeira da presidência causa alguma
apreensão, diz o jornalista.
Leia
trechos do artigo de Jano de Freitas para a sua coluna no jornal Folha de S. Paulo:
"Em
termos institucionais, a condição de vice dá a Ana Amélia a possibilidade de
ocupar a Presidência da República sem ter merecido dos próprios conterrâneos,
apesar do intenso apoio jornalístico e financeiro, os votos para mais do que um
terceiro lugar na eleição de governador gaúcho, em 2014. Sua escolha para possível substituição de Alckmin, se
eleito, é tão debitável ao candidato quanto ao partido, cuja cúpula se
mobilizou para convencê-la. Inclusive com apelos de Fernando Henrique Cardoso,
como noticiou o jornal do qual é colaborador, "O Globo".
Como
jornalista, por três décadas Ana Amélia defendeu e fez propaganda da ditadura,
com coluna em jornal e programas de TV e rádio, no Rio Grande do Sul. Chefiava uma sucursal gaúcha em Brasília quando, em l987, foi nomeada secretária do gabinete do senador biônico (não
eleito, apenas nomeado pela ditadura) Octavio Omar Cardoso. Seu marido. As 40 horas semanais de trabalho ficaram só
no ato de nomeação, Ana Amélia ocupando-se apenas de sua atividade na sucursal
e em receber no Senado o salário do fácil dinheiro público."
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