O deputado Wadih Damous (PT-RJ) denunciou “a
escalada de fascistização em curso” no Judiciário; ele criticou duramente da
tribuna da Câmara a investigação aberta contra o desembargador federal Rogério
Favreto pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge; “O Ministério
Público, que já foi uma instituição gloriosa em nosso País, hoje está se
tornando abrigo de rapazes de extrema-direita, de uma verdadeira Gestapo. E a
chefe dessa Gestapo é a senhora procuradora-geral da República Raquel Dodge. É
a Gestapo. E a Gestapo tem que ser enfrentada com as armas da democracia”
247 - O
deputado Wadih Damous (PT-RJ) usou a tribuna da Câmara para denunciar
“a escalada de fascistização em curso” no sistema de Justiça brasileiro. O parlamentar
criticou duramente a investigação aberta contra o desembargador federal Rogério
Favreto pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciada nesta
quarta-feira (11). “O Ministério Público, que já foi uma instituição gloriosa
em nosso País, hoje está se tornando abrigo de rapazes de extrema-direita, de
uma verdadeira Gestapo. E a chefe dessa Gestapo é a senhora procuradora-geral
da República Raquel Dodge. É a Gestapo. E a Gestapo tem que ser enfrentada com
as armas da democracia”, denunciou Damous.
De
acordo com o deputado do Rio de Janeiro, a investigação aberta pela PGR é “uma
tentativa de intimidação contra todos juízes que ousarem se levantar contra a
República de Curitiba”.
No
domingo, Favreto acatou o pedido de habeas corpus protocolado por Damous e os
deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS), líder
do PT na Câmara, mas a ordem judicial não foi cumprida graças a um conluio
envolvendo o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e os desembargadores Gebran
Neto e Thompson Flores, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
“Obviamente,
se a decisão de Favreto fosse desfavorável ao ex-presidente Lula, ela [Raquel
Dodge] não estaria representando contra ele”, destacou Damous.
Para o
petista, a medida contra Favreto “é a subjetividade fascista do Ministério
Público levada às últimas consequências” e nenhuma autoridade no Judiciário
pode decidir a favor do presidente Lula.
“Essa é
a ordem do Estado fascista. Essa é a ordem do Estado policial. Isso é
inaceitável”, protestou.
Segundo
Damous, Lula é “o único homem capaz de enfrentar o Estado policial, enfrentar o
Estado fascista e revogar todas essas medidas de exceção que o governo
quadrilheiro de Michel Temer adotou ao longo desses dois anos” após o golpe que
tirou do governo a presidenta Dilma Rousseff.
“Contra
esse homem foi construído um ordenamento jurídico à parte. A favor dele não
vale a Constituição. A favor dele não valem as leis. A favor dele não vale
isenção e imparcialidade do poder Judiciário. Contra ele vale tudo. Contra ele
vale a exceção. Contra ele vale a perseguição, vale a ilegalidade. Só o povo
brasileiro para dar um basta nisso”, concluiu Damous.
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