"A cena mais patética que eu jamais vi em todo o
Judiciário"; esta é a avaliação do ex-ministro Gilson Dipp,
ex-vice-presidente do STJ e corregedor nacional de justiça no CNJ, sobre o
imbróglio judicial envolvendo TRF4, a PF, Sérgio Moro e ex-presidente Lula;
segundo o corregedor, “quem menos errou, em termos de competência”, foi o
desembargador federal Rogério Favreto, que cumpria o plantão judiciário
247 - "A
cena mais patética que eu jamais vi em todo o Judiciário". Esta é a
avaliação do ex-ministro Gilson Dipp, ex-vice-presidente do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) e corregedor nacional de justiça no Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), sobre o imbróglio envolvendo um pedido de habeas corpus
apresentado por deputados do PT para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o corregedor, “quem menos errou, em termos de competência”, foi o
desembargador federal Rogério Favreto, que cumpria o plantão judiciário.
“Apesar de eu não concordar no conteúdo com a tese dele, porque não havia
urgência, ele resolveu e estava no direito, tinha competência para tanto”,
disse ele ao Jota.
Dipp
apontou um "processo altamente politizado. E agora a gente sabe quem é
quem". "O ato do desembargador Favreto tinha competência? Claro. Todo
mundo sabe que no plantão os advogados, e isso faz parte do jogo, escolhem um
plantonista. Agora mesmo há a discussão se a Cármen Lúcia vai ser presidente
[do STF] ou não durante o recesso. É isso aí. Escolheram um sujeito que tinha
maior possibilidade ideológica. Ele estava na sua plena competência. Era o juiz
plantonista indicado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Naquele
momento ele representava o tribunal", acrescentou.
Dipp
afirmou que Sérgio Moro "se manifestou em um momento inapropriado. Porque
no caso da liminar ele seria ouvido. Pela lei, tanto a autoridade coatora
quanto o MPF são ouvidos em um prazo de cinco dias". "Ele, no
entanto, atravessou um despacho questionando a competência de um superior
hierárquico seu. Afirmou falta de competência, afirmou que falou com o
presidente do tribunal, afirmou que teria que ouvir o relator. Nada disso
poderia ter sido feito", complementou.
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