Playboy:
dos 40 anos na Abril até o uso indevido da marca em
outra
editora. Foto: Divulgação
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Publicado em 11 julho, 2018 10:19 am
De Felipe
Pinheiro no UOL.
A “Playboy” não existe mais no Brasil. O contrato
da publicação com a PBB Editora Ltda foi rescindido pela
matriz americana no final do ano passado. A informação foi confirmada
ao UOL pela diretora geral da “Playboy” americana,
Hazel Thomson, e também pela empresa que a editava.
A mais famosa revista masculina do país
encerra suas atividades em meio a um festival de acusações contra Marcos
Abreu, ex-diretor da PBB Editora. Ele está sendo acusado
por ex-colaboradores e pela própria “Playboy” de uso indevido da marca
criada por Hugh Hefner.
A empresa adquiriu o direito da marca no Brasil em
2016, depois 40 anos de publicação pela editora Abril. Há três meses, a
editora de Abreu havia anunciado que haveria apenas um
exemplar por ano para colecionadores. Após a mudança na periodicidade da
publicação, a editora passou a investir no segmento on-line.
O diretor e produtor de ensaios Rafael Castro, que
afirma ter sido contratado para a reformulação do site, diz ter sido
enganado. As suas suspeitas, ele conta, começaram após a criação de uma
plataforma, hospedada no site da revista, para a realização de ensaios com
mulheres anônimas. Fotógrafos foram convocados para aderirem ao projeto em um
esquema de sociedade com a publicação. Castro afirma que não sabia sobre o projeto Men
Play, que segundo ele em nada tinha a ver com a revista oficial.
(…)
O site e todas as redes sociais que tinham o selo
verificado da publicação no Brasil saíram do ar na semana passada. Somente no
Instagram eram mais de 480 mil seguidores. Procurada pela reportagem, a
diretora da revista nos Estados Unidos confirmou as investigações:
“Estamos cientes de que o Men Play está infringindo
nossa marca registrada e estamos tomando medidas legais para resolver a
situação com o máximo de urgência”, afirmou Thomson.
No sábado, um selo com a logomarca do FBI estampou
a página do site Men Play, que agora aparece como “em manutenção”. Abaixo do
logo, atribuído à unidade policial do Departamento de Justiça dos EUA, foi
publicado o seguinte aviso: “Esse é um sistema segurado e monitorado pelo
governo federal. Acesso não autorizado e estritamente proibido. Toda atividade
é monitorada. Indivíduos que tentarem acesso não autorizado ou qualquer
modificação desse sistema estão sujeitos a processo criminal”.
Fonte:
DCM
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