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A Polícia Federal indiciou 12 pessoas por envolvimento no
esquema que pode ter superfaturado mais de R$ 600 milhões das obras do trecho
norte do Rodoanel, em São Paulo; entre os indiciados está Laurence Casagrande
Lourenço, indicado pelo ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à
Presidência, para o comando da Dersa, empresa de infraestrutura viária do
estado de São Paulo; PF considera que os indiciados praticaram os crimes
de fraude em licitação, associação criminosa e falsidade ideológica
SP 247 - A Polícia
Federal indiciou 12 pessoas por envolvimento no esquema que pode ter
superfaturado mais de R$ 600 milhões das obras do trecho norte do Rodoanel, em
São Paulo.
A PF considera que
os indiciados praticaram os crimes de fraude em licitação, associação criminosa
e falsidade ideológica. Entre os indiciados está Laurence Casagrande Lourenço,
indicado pelo ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à
Presidência, para o comando da Dersa, empresa de infraestrutura viária do
estado de São Paulo.
O MPF
recebeu o inquérito da PF na última sexta-feira (20) e tem uma semana para
decidir se oferece denúncia à Justiça, manda arquivar ou pede mais diligências.
O
ex-presidente da Dersa Laurence Casagrande Lourenço acumulou o cargo de
secretário de Transportes e Logística do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e
deixou a pasta quando Márcio França (PSB) assumiu o governo.
Lourenço
presidia a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) quando foi preso na
operação deflagrada pela PF em junho. Ele atua no governo tucano há 17 anos e
tem passagens pela Secretaria da Segurança Pública e pela Fundação Casa.
Em 21
de junho, a PF deflagrou operação que chegou a prender 14 pessoas suspeitas de
participação no esquema. Em fevereiro do ano passado, o TCU já apurava indícios
de irregularidades no trecho norte do Rodoanel.
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