Cerca de R$ 113 milhões – dinheiro de propinas que
delatores da Odebrecht atribuem ao PSDB –podem estar em uma conta sigilosa nas
Bahamas; investigadores da Polícia Federal aguardam informações do sistema
bancário do país caribenho para iniciarem os procedimentos de investigação;
tudo indica que o montante foi movimentado por Paulo Vieira de Souza, conhecido
como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa na gestão de José Serra
247 - Cerca de R$ 113 milhões
– dinheiro de propinas que delatores da Odebrecht atribuem ao PSDB –podem
estar em uma conta sigilosa nas Bahamas. Investigadores da Polícia Federal
aguardam informações do sistema bancário do país caribenho para iniciarem os
procedimentos de investigação. Tudo indica que o montante foi movimentado por
Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa na
gestão de José Serra.
"De
acordo com as autoridades suíças, o suposto operador do PSDB abriu
quatro contas no banco Bordier & Cie, em Genebra, logo após ser nomeado
para a empresa estatal, em 2007, durante o governo de Serra. Os investigadores
suspeitam que os milhões eram propinas pagas pela Odebrecht para conseguir
facilidades nas obras do estado de São Paulo.
A
investigação da Polícia Federal indica que a última movimentação do dinheiro
foi em destino ao banco Deltec Trust Limited, em Nassau, Bahamas. A pequena
ilha é tida como um ‘paraíso fiscal’, utilizado por magnatas para esconder
dinheiro de origens ilícitas, ocultar patrimônio e evitar o pagamento de
impostos."
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