Relatório da PF aponta que servidores do Ministério do Trabalho
fraudavam pareceres e não respeitavam as exigências legais para atender a
pedidos do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun; segundo os
investigadores, Marun pedia, por intermédio de sua chefe de gabinete, Vivianne
Lorenna de Melo, facilidades para sindicatos do Mato Grosso do Sul, onde possui
sua base eleitoral; mensagens suspeitas foram interceptadas em maio, poucos
dias antes da deflagração da Operação Registro Espúrio, que desarticulou um
esquema de venda de registros sindicais no ministério e resultou na queda de
Helton Yomura, então ministro responsável pela pasta
247 - Relatório da
Polícia Federal aponta que servidores do Ministério do Trabalho fraudavam
pareceres e não respeitavam as exigências legais para atender a pedidos do
ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. Segundo os investigadores,
Marun pedia, por intermédio de sua chefe de gabinete, Vivianne Lorenna de Melo,
facilidades para sindicatos do Mato Grosso do Sul, onde possui sua base
eleitoral.
As
mensagens suspeitas foram interceptadas pelos investigadores em maio, poucos
dias antes da deflagração da Operação Registro Espúrio, que desarticulou um
esquema de venda de registros sindicais no Ministério do Trabalho e resultou na
queda de Helton Yomura, então ministro responsável pela pasta.
Segundo
o jornal Folha de São Paulo, o relatório sobre a investigação, aponta que o
então coordenador-geral de Registro Sindical, Renato Araújo, repassava as
demandas feitas por Marun a Jéssica Mattos, que mesmo sem servidora produzia os
documentos fraudulentos para as entidades sindicais que "possivelmente
ofereceram vantagens indevidas" a Marun.
Sobre
as mensagens interceptadas, a Polícia Federal destaca que "o teor do
diálogo revela o que foi comprovado nesta investigação. As manifestações são
'fabricadas' de modo a atender interesses privados, com diuturna ofensa aos
princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade".
Com
base nas mensagens interceptadas, a PF solicitou mandados de busca e apreensão
contra Marun e sua chefe de gabinete, mas o pedido foi negado pelo ministro e
relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
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