quarta-feira, 25 de julho de 2018

Manuela D'Ávila: máquina das fake news sofreu um baque


A presidenciável do PCdoB, Manuela D'Ávila, fez referência à decisão do Facebook, que retirou do ar uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de extrema-direita MBL
Rio Grande do Sul 247 - A presidenciável Manuela D'Ávila (PCdoB) chamou a atenção para a notícia de que o Facebook retirou do ar uma página ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL) que propagava fake-news.
"Atenção! A máquina das fake news no Brasil sofreu um baque. Segundo a agência Reuters o Facebook retirou do ar uma rede de páginas do MBL que tinham como objetivo propagar mentiras", escreveu a deputada estadual no Twitter.
Em maio, a parlamentar denunciou que estava sendo vítima de fake-news, após uma publicação na internet atribuir à presidenciável um post pedindo para publicações culpando o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) por um incêndio em São Paulo serem enviada para ela, com print, com o objetivo ser feita uma denúncia, "pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
O Facebook retirou do ar nesta quarta-feira (25) uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de extrema-direita Movimento Brasil Livre (MBL), disseram fontes à Reuters, como parte dos esforços para reprimir perfis enganosos antes das eleições de outubro.
O Facebook disse em um comunicado que desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
O comunicado não identifica as páginas ou usuários envolvidos.
As fontes, que falaram sob condição de anonimato, disseram que a rede era administrada por membros importantes do MBL. O grupo ganhou destaque ao liderar protestos em 2016pelo impeachment da então presidente Dilma Roussefff com um estilo agressivo de política online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.
Presidenciável denunciou fake-news
Em maio, a parlamentar denunciou fake news contra ela, após uma publicação na internet atribuir à presidenciável um post pedindo para publicações culpando o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pelo incêndio em São Paulo serem enviadas para a deputada, com print, a fim de ser feita uma denúncia, "pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
Manuela desmentiu o post. "Tem candidaturas que se estruturam divulgando mentiras. Isso é uma montagem, já encaminhada a nossa equipe jurídica. Eles montam e fazem circular pelo whats e outras redes Pergunto mais uma vez: de onde vem o dinheiro sujo que financia as mentiras na internet??!?", questionou.
O post atribuído à presidenciável dizia: "galera, se você verem uma publicação culpando MTST pelo incêndio, tirem print e envie pra mim para denunciar, pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
Um incêndio de grandes proporções atingiu dois edifícios no largo do Paissandu, centro de São Paulo. Um dos prédios desabou após o incêndio. O inquérito do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que apurava riscos ligados ao edifício que desabou foi arquivado em 18 de março deste ano, mas o órgão reabriu o inquérito.
Em junho, a presidenciável disse ser vítima de fake news mais uma vez. “Pessoal das fake news cada vez mais mentiroso, cada vez mais criativo. Resgataram um tweet da Copa de 2014, quando estávamos fora da final, para dizer que estou torcendo pra Argentina. Gente, nesse exato momento estou aqui com a Islândia contra a Argentina!”, escreveu a deputada estadual no Twitter.
*Com informações da Reuters

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