quarta-feira, 25 de julho de 2018

Funcionária da Assembleia envolvida com quadrilha de roubo a bancos é exonerada

Foto: Divulgação Polícia Civil

A comissionada Eliana Benedita Correa, presa na operação “Baixa Ordem”, foi exonerada da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A demissão foi publicada no Diário Oficial da Casa de Leis nesta segunda-feira (23). A funcionária integrava a Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais e recebia um salário de R$ 13.888,96, conforme o Portal da Transparência.
Eliana e mais quatro pessoas foram presos na operação deflagrada na última sexta-feira (20), pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), unidade de elite da Polícia Civil. Ela seria namorada de um dos bandidos e foi presa junto com ele. A quadrilha é suspeita de explodir caixas eletrônicos e roubar carros-fortes.
A polícia suspeita que os suspeitos tenham explodido o caixa eletrônico do banco de Rio Branco do Sul na madrugada do dia 18 de julho e em outros seis bancos, além da tentativa de roubo de um carro forte na BR-376 próximo a Colônia Witmarsum, em Palmeira, nos Campos Gerais, em fevereiro deste ano.
Duas pessoas da organização criminosa não foram encontradas e estão foragidas da Justiça.
OPERAÇÃO BAIXA ORDEM
Na última sexta-feira (20), além dos presos, os policiais apreenderam quatro carros de luxo e uma pistola. Entre os detidos está um vigilante que trabalha numa empresa de segurança e dava apoio à quadrilha observando a movimentação da polícia. A ação policial aconteceu em Curitiba e Região Metropolitana e contou com 60 policiais do Cope.
A investigação do Cope começou logo após a explosão de um caixa eletrônico em outubro de 2017 na cidade de Rio Branco do Sul. No mesmo dia, a Polícia Militar prendeu Éderson Machado Correia, vulgo “bebezão”. Com ele os policiais apreenderam um fuzil, colete a prova de bala, munição e uma sacola com dinheiro picado.
No momento da prisão, “Bebezão” conseguiu quebrar o aparelho celular. Os policiais do Cope, no entanto, conseguiram recuperar grande parte dos dados armazenados no telefone de “Bebezão” e pouco a pouco começou a identificar cada um dos integrantes da quadrilha e culminou com a deflagração da operação na semana passada.
Fonte: Paranaportal

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