O índice de rejeição de Michel Temer, líder em taxas recordes
de desemprego, responsável pelo fim dos direitos trabalhistas e pelo aumento da
fome e da miséria, passou de 73% para 83% entre maio e julho deste ano, revela
pesquisa CUT/Vox Populi; para 69% dos brasileiros, a vida está pior depois
do golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff
Da CUT - O índice de rejeição do ilegítimo Michel Temer
(MDB-SP), líder em taxas recordes de desemprego, responsável pelo fim dos
direitos trabalhistas e pelo aumento da fome e da miséria, passou de 73% para
83% entre maio e julho deste ano, revela pesquisa CUT/Vox Populi, realizada
entre os dias 18 e 20 de julho.
E 69% dos brasileiros afirmam que a vida está pior depois do
golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff, presidenta eleita democraticamente
por mais de 54 milhões de votos.
Para o presidente
da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram que o golpe não foi contra
Dilma, foi para retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o
desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas
públicas de inclusão social.
Com
Temer, o retrato do Brasil é a volta da miséria e da falta de credibilidade,
diz Vagner.
“É um
país desacreditado internacionalmente”.- Vagner Freitas
Segundo
o presidente da CUT, com a aprovação da reforma trabalhista, que praticamente
rasgou os direitos da classe trabalhadora, “o que temos são taxas recordes de
desemprego e aumento do trabalho precário e informal.”
“É o povo vivendo de bico para pagar as contas no final do mês e cozinhando à
lenha porque não pode pagar mais pelo gás de cozinha cada vez mais caro”,
critica Vagner, lembrando que a maioria das famílias brasileiras voltou a ficar
endividada, sem conseguir pagar
sequer as contas de água e luz.
"As
filas quilométricas em busca de emprego voltaram a ser realidade no País. Bem
diferente dos governos de Lula e Dilma, quando o Brasil atingiu o pleno
emprego", lamenta Vagner, lembrando que o número de desempregados no País
cresceu 94,2% se comparado com 2014.
“Ao
todo, são 27,7 milhões de pessoas aptas ao trabalho que viraram estatística, é
a tal força de trabalho subutilizada no Brasil pós-golpe”, diz.
Temer é rejeitado de norte a sul
83% dos
brasileiros reprovam o desempenho de Temer como presidente. Apenas 3% avaliam
positivamente. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13%
entre maio e julho.
As
piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o
ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e
Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do
Lula, e pelo Sul (62%).
Com Temer, a vida piorou
Segundo
a pesquisa CUT/Vox Populi, desde que o ilegítimo Temer assumiu a presidência,
em agosto de 2016, a vida piorou para 69%. Somente 6% dizem que a vida
melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam
registrou 2%.
Desemprego volta a ser preocupação do povo
Com o
fechamento de três milhões de vagas formais durante a crise provocada pela falta
de política econômica do ilegítimo Temer e com o aumento no número de
desempregados no País, que chega a 13,2 milhões de pessoas, os brasileiros e
brasileiras voltaram a listar a necessidade de geração de empregos como uma das
principais prioridades do próximo presidente.
Para
20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do
novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%.
Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública (8%) também aparecem
no topo da lista de prioridades.
Dia do Basta – 10 de agosto
O
presidente da CUT, Vagner Freitas, afirma que é preciso dar um basta nessa
situação e que só com o povo mobilizado nas ruas, no dia 10 de Agosto, Dia do
Basta, promovido pela CUT e demais centrais sindicais, é possível fazer com que
o país comece a sair da crise.
“Vamos
dizer basta de desemprego, de retirada de direitos, de privatizações, de
aumento no preço dos combustíveis e na conta de luz, entre tantas maldades
deste governo golpista.”
Confira
aqui a íntegra da pesquisa
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