Em meio ao aumento da repercussão internacional da prisão
política do ex-presidente Lula, a presidente do STF, Cármen Lúcia, defendeu
nesta sexta-feira, 27, as decisões judiciais da Lava Jato e disse o Direito é o
espaço da razão; "Criticar vale, mas desafiar a Justiça, jamais",
afirmou; "É essa Constituição republicana que permite à Justiça julgar
aqueles que se achavam antes 'injulgáveis'... A culpa da corrupção não é do
juiz"
247 - A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra
Cármen Lúcia, que está no exercício da Presidência da República com a viagem de
Michel Temer, defendeu nesta sexta-feira, 27, as decisões judiciais da operação
Lava Jato e disse o Direito é o espaço da razão. "Criticar vale, mas
desafiar a Justiça, jamais", afirmou a ministra, durante palestra na
Associação Comercial do Rio de Janeiro.
"É essa
Constituição republicana que permite à Justiça julgar aqueles que se achavam
antes 'injulgáveis'... A culpa da corrupção não é do juiz", afirmou.
"Hoje todo mundo sabe quem é ministro do Supremo e cobra. E cobra porque
tem o direito de cobrar. Isso é uma melhora democrática".
Declaração
de Cármen Lúcia ocorre em meio ao aumento da repercussão internacional que
condena a prisão sem provas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da
sinalização da Justiça Eleitoral de que poderá inabilitar Lula das eleições
presidenciais, mesmo ele liderando com 41% as intenções de voto.
Cármen
Lúcia destacou, ainda, que o Direito e a política possuem "tempo e
fundamentos diferentes". "A política é espaço de paixões e o Direto é
o espaço da razão", discursou.
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