Com frequência, atos
de vandalismo no local – como pichações – têm causado transtornos à prefeitura
(Foto: Edson Denobi) |
Elemento que
retrata uma das marcas econômicas da cidade de Apucarana, que é a fabricação do
acessório, o “Monumento ao Boné” passou por uma revitalização nesta última
semana. O investimento, autorizado pelo prefeito Beto Preto (PSD), atende ainda
a um pedido feito à administração municipal pelo Sindicato das Indústrias do
Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), através da presidente Elizabete
Ardigo. Inaugurado em 31 de janeiro de 2008, entre às margens da BR-369 e
Avenida Zilda Seixas Amaral, na região do Parque Industrial Zona Norte, o
“Bonezão” – como ficou popularmente conhecida a estrutura, que representa um
boné em formato gigante, moldado em concreto – tornou-se um ponto turístico da
cidade.
“Renovamos a pintura com as cores que
simbolizam a bandeira de Apucarana, deixando ainda mais belo este monumento que
homenageia todos os envolvidos nesta importante cadeia produtiva, geradora de
emprego e renda para a nossa população, que é a produção do boné”, destaca o
prefeito Beto Preto.
Ele comenta que muitas pessoas em passagem
por Apucarana param no local para fazer um registro fotográfico. “É a imagem da
cidade sendo divulgada através deste símbolo e, com essa nova pintura, o visual
da Capital Nacional do Boné fica ainda mais bonito”, frisa Beto Preto.
Com frequência, atos de vandalismo no
local – como pichações – têm causado transtornos à prefeitura. “A população
pode ajudar, acionando a Guarda Municipal de Apucarana caso identifique alguma
movimentação suspeita no local, pelo telefone 153”, solicita.
Executado por um artesão, o projeto do
Monumento ao Boné foi idealizado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e
Planejamento de Apucarana (Idepplan). Suas medidas são: 9 metros de largura,
com base de sustentação de 2,7 metros, 14 metros de comprimento contando com a
aba e cinco metros de altura. Para sua construção foram usados cerca de 5
toneladas de ferro e 15 metros cúbicos de argamassa.
Reconhecida por lei federal como Capital Nacional do Boné, a fabricação de bonés em Apucarana teve início em 1974, a partir da produção artesanal de bandanas e tiaras que eram comercializadas em feiras agropecuárias, exposições e nas praias do litoral paranaense.
Reconhecida por lei federal como Capital Nacional do Boné, a fabricação de bonés em Apucarana teve início em 1974, a partir da produção artesanal de bandanas e tiaras que eram comercializadas em feiras agropecuárias, exposições e nas praias do litoral paranaense.
Hoje, a cidade é um dos grandes polos na
confecção do artigo e de produtos associados (bandanas, bolsas, porta CD’s e
camisetas). Estimativa recente divulgada pela Associação Comercial, Industrial
e de Serviços de Apucarana (Acia) é de que o segmento do vestuário, envolvendo
bonés, camisetas, jeans e moda, gera cerca de 10 mil empregos diretos e outros
10 mil indiretos. Um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Paraná
(Fiep), realizado há cerca de três anos, mostrou que Apucarana tinha mais
empregos formais do que Maringá e Cianorte, que são dois centros importantes do
vestuário no Paraná.
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