segunda-feira, 9 de julho de 2018

“Bonezão” recebe nova pintura


Com frequência, atos de vandalismo no local – como pichações – têm causado transtornos à prefeitura
(Foto: Edson Denobi)
Elemento que retrata uma das marcas econômicas da cidade de Apucarana, que é a fabricação do acessório, o “Monumento ao Boné” passou por uma revitalização nesta última semana. O investimento, autorizado pelo prefeito Beto Preto (PSD), atende ainda a um pedido feito à administração municipal pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), através da presidente Elizabete Ardigo. Inaugurado em 31 de janeiro de 2008, entre às margens da BR-369 e Avenida Zilda Seixas Amaral, na região do Parque Industrial Zona Norte, o “Bonezão” – como ficou popularmente conhecida a estrutura, que representa um boné em formato gigante, moldado em concreto – tornou-se um ponto turístico da cidade.
“Renovamos a pintura com as cores que simbolizam a bandeira de Apucarana, deixando ainda mais belo este monumento que homenageia todos os envolvidos nesta importante cadeia produtiva, geradora de emprego e renda para a nossa população, que é a produção do boné”, destaca o prefeito Beto Preto.
Ele comenta que muitas pessoas em passagem por Apucarana param no local para fazer um registro fotográfico. “É a imagem da cidade sendo divulgada através deste símbolo e, com essa nova pintura, o visual da Capital Nacional do Boné fica ainda mais bonito”, frisa Beto Preto.
Com frequência, atos de vandalismo no local – como pichações – têm causado transtornos à prefeitura. “A população pode ajudar, acionando a Guarda Municipal de Apucarana caso identifique alguma movimentação suspeita no local, pelo telefone 153”, solicita.
Executado por um artesão, o projeto do Monumento ao Boné foi idealizado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Suas medidas são: 9 metros de largura, com base de sustentação de 2,7 metros, 14 metros de comprimento contando com a aba e cinco metros de altura. Para sua construção foram usados cerca de 5 toneladas de ferro e 15 metros cúbicos de argamassa.
Reconhecida por lei federal como Capital Nacional do Boné, a fabricação de bonés em Apucarana teve início em 1974, a partir da produção artesanal de bandanas e tiaras que eram comercializadas em feiras agropecuárias, exposições e nas praias do litoral paranaense.
Hoje, a cidade é um dos grandes polos na confecção do artigo e de produtos associados (bandanas, bolsas, porta CD’s e camisetas). Estimativa recente divulgada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) é de que o segmento do vestuário, envolvendo bonés, camisetas, jeans e moda, gera cerca de 10 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos. Um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), realizado há cerca de três anos, mostrou que Apucarana tinha mais empregos formais do que Maringá e Cianorte, que são dois centros importantes do vestuário no Paraná.


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