"O dia 8 de julho de 2018 ficará marcado na história do
Brasil como a data em que caiu a última máscara da perseguição judicial contra
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após decisão favorável ao habeas
corpus protocolado no TRF-4 pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo
Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ), que é advogado e integra a defesa de
Lula, os agentes da Lava Jato, com destaque para o juiz Sérgio Moro, cometeram
crime ao usar de todas as manobras possíveis para impedir a libertação do líder
petista", aponta o Boletim da Resistência Democrática
247 – "O dia 8 de julho de
2018 ficará marcado na história do Brasil como a data em que caiu a última
máscara da perseguição judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. Após decisão favorável ao habeas corpus protocolado no TRF-4 pelos
deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ),
que é advogado e integra a defesa de Lula, os agentes da Lava Jato, com
destaque para o juiz Sérgio Moro, cometeram crime ao usar de todas as manobras
possíveis para impedir a libertação do líder petista", aponta o Boletim da
Resistência Democrática. Leia abaixo:
*Boletim 140 – Comitê Popular
em Defesa de Lula e da Democracia*
_Direto de Curitiba – 8/7/2018 – 22h30_
1.
O dia 8 de julho de 2018 ficará marcado na história do Brasil como a data em
que caiu a última máscara da perseguição judicial contra o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Após decisão favorável ao habeas corpus protocolado no
TRF-4 pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih
Damous (PT-RJ), que é advogado e integra a defesa de Lula, os agentes da Lava
Jato, com destaque para o juiz Sérgio Moro, cometeram crime ao usar de todas as
manobras possíveis para impedir a libertação do líder petista. Com isso, ficou
definitivamente escancarado para o mundo que Lula é um preso político de
setores do Judiciário brasileiro. "O que está acontecendo em Curitiba é
algo estarrecedor. A Lava Jato atua como uma típica organização criminosa e Sérgio
Moro como um capitão do mato", denunciou Damous. Segundo Pimenta, a
Polícia Federal sequestrou Lula ao descumprir decisão judicial. "O que a
Lava Jato disse para o Brasil hoje foi o seguinte: 'mesmo que exista decisão
judicial determinando que o Lula seja solto, nós não vamos cumprir essa ordem
judicial'. Moro cometeu um crime, assim como o delegado da Polícia
Federal", resumiu Pimenta.
2.
A primeira decisão de soltura de Lula foi expedida no início da manhã pelo
desembargador Rogério Favreto, membro do TRF-4. Sérgio Moro, em férias em
Portugal, não teve pudor de vestir a camisa de militante antipetista para
emitir um despacho no qual afirmava que o desembargador, seu superior
hierárquico, não tinha competência legal para libertar o ex-presidente. Em
seguida, o desembargador Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF-4, revogou a
decisão que determinava a libertação de Lula. Pouco depois, por volta das 16h,
Favreto emitiu nova ordem judicial na qual apontou a ilegalidade da decisão do
seu colega e determinou a soltura imediata do preso político de Curitiba. Coube
então à Polícia Federal protelar o cumprimento da decisão e, no início da noite,
o presidente do TRF-4 expediu decisão ilegal para manter Lula na condição de
preso político.
3.
O coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia protocolou na tarde deste
domingo, no Tribunal Regional Federal da 4ª região, pedido de prisão em
flagrante do juiz de primeira instância Sérgio Fernando Moro e do diretor da
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Roberval Drex. Moro, em férias
em Portugal e, portanto, sem jurisdição em sua própria Vara, ordenou que a PF
descumprisse ordem emanada pelo TRF-4 de soltura de Lula, preso político desde
7 de abril.
*Leia mais*:
4.
Aprovado em primeiro lugar no mesmo concurso prestado pelo juiz Sergio Moro, o
governador maranhense Flávio Dino (PCdoB) explica, de forma didática, como a
perseguição a Lula cria uma anarquia jurídica e um vale-tudo judicial. Ele
também explica por que tanto Moro como o desembargador do TRF-4 João Pedro
Gebran agiram de forma ilegal ao impedir a liberdade de Lula. "No tempo em
que havia alguma consistência e coerência no Direito praticado no Brasil,
somente órgão colegiado do TRF 4ª Região poderia revogar ordem de Habeas Corpus
deferida por desembargador. Com a ultrapolitização da Justiça, aí temos esse
vale-tudo deplorável", diz ele.
*Leia mais:*
5.
Desde a manhã deste domingo (8), quando foi divulgada decisão do desembargador
Rogério Favreto de libertar Lula em caráter de urgência, mobilizações populares
foram organizadas em todo o País exigindo que a liberdade do ex-presidente
fosse garantida o mais rápido possível. Militantes se direcionaram para o
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e para as proximidades da Polícia Federal em
Curitiba e também promoveram atos em várias capitais para exigir #LulaLivre e
criticar a perseguição de setores do Judiciário ao ex-presidente. *Leia mais*: http://www.pt.org.br/brasileiros-vao-as-ruas-por-lula-livre-e-contra-arbitrariedades/
6.
Em nota assinada pela presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR),
o partido condenou a vergonhosa articulação contra a soltura de Lula feita pelo
juiz Sérgio Moro, o presidente do TRF-4, Thompson Flores, o desembargador João
Pedro Gebran Neto (amigo de longa data de Moro) e os delegados de plantão na
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. "Por que não prendem logo
o povo brasileiro?" é o título da nota em que se denunciam os cúmplices da
violência contra os direitos de Lula e contra a democracia.
*Leia a íntegra da nota*:
*Boletim
140 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia*
_Direto de Curitiba – 8/7/2018 – 22h30_
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