Aumento
de pombos no centro de Apucarana gera
preocupação
- Foto: Delair Garcia/TN
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O frio mandou as
andorinhas embora, mas quem frequenta a Praça Rui Barbosa, na área central de
Apucarana, continua tendo que conviver com as aves. Cada vez numerosas, os
pombos é que começam a despertar preocupação, inclusive da Secretaria Municipal
de Meio Ambiente.
Quem tem a praça como endereço de trabalho
afirma que o aumento da população de pombos é um fenômeno dos últimos meses.
Vice-presidente da associação de expositores da Feira do Entardecer, Antenor
Montanuci, comenta que as aves ampliaram espaço nos últimos meses.
“Como trabalhamos à noite não convivemos
diretamente com as aves, mas a sujeita que elas deixam qualquer um nota”,
comenta. Montanuci defende o controle da população de pombos. “A gente sabe que
não pode simplesmente matar o bicho, tem a questão do equilíbrio ecológico e
tudo é uma questão complicada”, afirma.
O comerciante Lucas Fávaro, que tem uma
loja de artigos religiosos instalada na praça, também notou o aumento do número
de aves circulando pelo espaço. “Pombos na praça é algo que sempre existiu, mas
ultimamente eles estão visivelmente mais numerosos”, comenta.
A convivência com as aves, segundo ele,
não chega a incomodar se não fosse o risco de disseminação de doenças. “A gente
sabe que pombos transmitem doenças e têm parasitas. Elas não incomodam, mas
preferia que não estivessem ali”, destaca o rapaz.
O secretário de Meio Ambiente de
Apucarana, Sérgio Bobig, afirma que a prefeitura está ciente da situação e vem
monitorando o espaço de modo a evitar que os pombos se tornem uma nova praga
urbana como ocorre em outras cidades, caso de Londrina.Ele destaca que o
aumento da população de aves é reflexo direto do excesso de alimentação.
“Começaram a tratar dessas aves com
regularidade e, quando há grande oferta de alimento, a primeira coisa que
ocorre é o aumento da reprodução”, comenta.Segundo ele, a orientação é que as
pessoas não forneçam alimentos aos pombos.
Transmissão
de doenças
“O pombo é uma espécie exótica e não é indicada a superpopulação de animais uma
vez que eles hospedam piolhos e, em determinadas condições, podem transmitir
doenças”, comenta.
Fonte: Tribuna do Norte
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