A jornalista Tereza Cruvinel escreve artigo apontando para a
encruzilhada no horizonte nada favorável da direita no país; ela entende que o
manifesto que será lançado hoje na câmara dos deputados, com pretensões
reformistas, é o sintoma de um campo político desintegrado e que busca
desesperadamente por re-significação
247 – A jornalista Tereza
Cruvinel escreve artigo apontando para a encruzilhada no horizonte nada
favorável da direita no país. Ela entende que o manifesto que será lançado hoje
na câmara dos deputados, com pretensões reformistas, é o sintoma de um campo
político desintegrado e que busca desesperadamente por re-significação.
“Prossegue
a busca incerta do chamado “centro” por uma convergência entre seus vários
candidatos, embora sem apontar um deles como estuário natural, pois todos
continuam mal posicionados nas pesquisas. Hoje à tarde, na Câmara, será lançado
o manifesto “Por um polo democrático e reformista”, articulado pelo
secretário-geral do PSDB, deputado Marcus Pestana, o chanceler Aloysio Nunes
Ferreira e o senador Cristóvam Buarque. No domingo, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, em seu artigo mensal, defendeu a unidade das forças
progressistas que se comprometam com "finanças públicas saudáveis e
políticas adequadas, taxas razoáveis de crescimento que gerem emprego,
confiança e decência na vida pública".
Mas
quem seria o fulano? O próprio Fernando Henrique diz que está na hora de
“fulanizar” a discussão, embora não o faça. O manifesto que será lançado hoje
também fica na pregação de unidade. Nem em seu texto, nem no artigo de FHC, o
candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, o melhor posicionado nas pesquisas entre a
meia dúzia de candidatos da centro-direita, é apontado como possível vértice da
convergência.”
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