sexta-feira, 8 de junho de 2018

Teixeira: Boulos é perseguido porque revelou a farsa do tríplex


Deputado Paulo Teixeira (PT-SP) manifestou solidariedade ao presidenciável Guilherme Boulos (Psol), que prestou depoimento à PF sobre a ocupação do triplex me Guarujá (SP) feita por membros da Frente Povo Sem Medo e do MTST; "Minha solidariedade a @GuilhermeBoulos que esta sofrendo perseguição judicial por ter desvendado a farsa do triplex. #ToComBoulos", postou o parlamentar no Twitter
SP 247 - O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) manifestou solidariedade ao pré-candidato à presidência da República Guilherme Boulos (Psol), que prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (7) sobre a ocupação do tríplex me Guarujá (SP) feita, no dia 16 de abril, por membros da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), este último coordenado nacionalmente pelo pessolista.
"Minha solidariedade a @GuilhermeBoulos que está sofrendo perseguição judicial por ter desvendado a farsa do tríplex. #ToComBoulos", postou o parlamentar no Twitter.
Durante a ocupação, uma faixa dizia: ‘se é do Lula é nosso’. Outra afirmava: Se não é, por que prendeu?’.
Segundo Boulos, a ocupação “era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político”.
“Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político”, afirmou.
De acordo com o presidenciável, uma ‘ação política não deve ser tratada como caso de polícia’. “É isso que entendemos e foi isso que dissemos”.
Tríplex
O tríplex ocupado era atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Operação Lava Jato. Em setembro de 2016, o Ministério Público Federal denunciou o "cacique" do PT, pois, de acordo com a acusação, o apartamento seria reformado para ele como uma espécie de propina da empreiteira OAS no valor de R$ 3,7 milhões.
Mas, ao apresentar a denúncia, o procurador Henrique Pozzobon, admitiu que não havia "prova cabal" de que o ex-presidente era o proprietário do imóvel. Outro detalhe é que, em janeiro deste ano (2018), a Justiça do Distrito Federal determinou a penhora dos bens da construtora, dentre eles o tríplex que a Lava Jato dizia ser do ex-presidente.
Vale ressaltar, ainda, que, após a ocupação, foram divulgadas imagens na internet mostrando que o imóvel não passou por reformas.


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