A Polícia Federal encontrou planilhas e extratos bancários
que indicam o montante de R$ 20,6 milhões em contas de uma empresa do coronel
João Baptista Lima Filho, operador de Michel Temer; outros R$ 3,04 milhões
estão em uma conta do próprio coronel; a PF investiga a atuação de Lima como
intermediário de propina de Temer
247 - A Polícia Federal
encontrou planilhas e extratos bancários que indicam o montante de R$ 20,6
milhões em contas de uma empresa do coronel João Baptista Lima Filho, operador
de Michel Temer. Outros R$ 3,04 milhões estão em uma conta do próprio coronel.
A PF investiga a atuação de Lima como intermediário de propina de Temer.
O
dinheiro está, de acordo com os documentos, em contas correntes e investimentos
em nome do coronel (pessoa física), da PDA Projeto e Direção Arquitetônica LTDA
e da PDA Administração e Participação LTDA. Não há nenhuma menção nos
papéis sobre a Argeplan, empresa mais conhecida de Lima, dona de diversos
contratos milionários com o setor público ao longo dos últimos anos. Em recente
depoimento à PF, um contador do coronel, Almir Martins, disse só se recordar do
faturamento líquido da Argeplan, que seria em torno de R$ 100 mil a R$ 200 mil
anuais. Afirmou ainda que o patrimônio atualizado da empresa é de R$ 5 milhões.
(...)
O
coronel Lima já foi alvo duas vezes de operações da PF. A última foi em março
deste ano, quando ele chegou a ficar preso por alguns dias. A primeira, em maio
do ano passado, decorreu de delação da JBS, quando a polícia também encontrou
documentos ligados a uma reforma na casa de Maristela, uma das filhas de Temer.
Até hoje o coronel não se pronunciou à PF sobre as suspeitas. A principal linha
de apuração é de que Temer lavou dinheiro de propina em transações imobiliárias
e em obras em casas de familiares. Temer nega as suspeitas.
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mais aqui.
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