Representação encaminhada ao presidente da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), assinada pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta
(RS), e os deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih
Damous (PT-RJ), solicita a apuração de irregularidades com o anúncio de
demissão de Pedro Parente há uma semana, em um horário em que o pregão da Bolsa
de Valores ainda está aberto, causando prejuízo de R$ 41 bilhões à empresa com
a queda das ações
247 - O
ex-presidente da Petrobras Pedro Parente é alvo de uma representação
encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários por possíveis irregularidades em
seu pedido de demissão - feito enquanto o pregão da Bolsa de Valores
estava aberto, causando portanto prejuízos à empresa. Naquele dia (1º de
junho), houve queda do valor de mercado da Petrobras de quase R$ 41 bilhões.
A
representação foi assinada pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e os
deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous
(PT-RJ). Eles solicitam a apuração de irregularidades com o anúncio de demissão
de Parente, sob pressão após mais de uma semana de greve dos caminhoneiros, que
protestavam contra o aumento desenfreado no preço dos combustíveis,
especialmente o diesel.
"É
certo que a saída da presidência de uma estatal é um fato relevante, e há
regras para o anúncio de fatos relevantes - como este. Nesse sentido, as
instruções CVM nº 358/2002 e nº 590/2017 estabelecem procedimentos inequívocos
que devem ser observados pelos emissores de valores imobiliários na divulgação
de tais fatos", diz trecho da representação.
Uma das
regras, lembra ainda o documento, estabelece que "o fato relevante deverá
ocorrer, sempre que possível, antes do início ou após o encerramento dos
negócios nas bolsas de valores e entidades do mercado de balcão organizado em
que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à
negociação".
Leia aqui a íntegra da representação dos
deputados.
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