A campanha opositora interna que o papa Francisco sofre do
Vaticano não se resume a propagação de fakenews de agências internacionais
pouco afeitas a checagem de dados; há uma imensa rede de blogs, cartazes e
jornais que propagam notícias falsas do Santo Padre; enquanto o Vatican News
despolitiza o que pode – e se retrata –, a imprensa paga e obsoleta reproduz
informações frágeis com a aparente função de erodir as mudanças em curso na
Igreja
247 – A campanha opositora
interna que o papa Francisco sofre do Vaticano não se resume a propagação de
fakenews de agências internacionais pouco afeitas a checagem de dados. Há uma
imensa rede de blogs, cartazes e jornais que propagam notícias falsas do Santo
Padre. Enquanto o Vatican News despolitiza o que pode – e se retrata –, a
imprensa paga e obsoleta reproduz informações frágeis com a aparente função de
erodir as mudanças em curso na Igreja.
O
papa Francisco enfrenta fortíssima oposição dentro e fora do Vaticano. Ela já
se manifestou através
de cartazes nas ruas de Roma, de uma edição
falsa do Observatório Romano [o jornal oficial do
Vaticano] dirigida à cúpula da igreja e continua ativa através de uma rede
de blogs que são ou se dizem católicos. No Brasil, dois eventos
recentes envolvendo o Papa ou representantes dele causaram controvérsia, pela
forma como foram noticiados pelo Vaticano: o telefonema de Bergoglio à família
da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro; e a tentativa de
visita de um assessor e amigo próximo de Francisco, o advogado argentino Juan
Grabois, ao ex-presidente Lula.
(...)
Para
Jorge Mario Bergoglio, os adversários vieram rápido, apenas a fumaça branca
desapareceu no céu, quando o agora ex-arcebispo de Buenos Aires, entrado no
conclave com 76 anos de idade completos, ou seja, em idade de renúncia
canônica, rejeitou os sinais da realeza papal: cruz de ouro, mozeta e sapatos
vermelhos, sobrepeliz bordada de renda e o trono para receber o ato de
obediência dos cardeais eleitores. Vê-lo sair vestido de branco do chamado
“Quarto das lágrimas”, para muitos dos cardeais que acabaram de votar, foi um
verdadeiro choque.
Leia
mais aqui.
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