"Enquanto isso, em Brasília, vive-se um clima de velório
com defunto vivo, com os parlamentares já se preparando para entrar em recesso
e só voltar ao batente depois das eleições", diz o jornalista Ricardo
Kotscho
247 - "A
apenas nove dias do início da Copa do Mundo e a quatro meses das eleições
gerais, nada parece despertar o interesse dos brasileiros. Nas ruas, nos
carros, nas casas não há sinais de estarmos tão próximos destes grandes eventos
que em outras épocas mobilizavam a população. Mais preocupados com a própria
sobrevivência, os torcedores da pátria de chuteiras desta vez não estão se
enfeitando para acompanhar os jogos da seleção", escreve o jornalista
Ricardo Kotscho.
De
acordo com ele, "se nem o futebol é capaz de tirar o país da pasmaceira
generalizada, a campanha eleitoral muito menos". "Mais da metade da
população ainda não sabe em quem votar e o candidato “Ninguém” continua
liderando as pesquisas sem Lula", acrescenta.
"Enquanto
isso, em Brasília, vive-se um clima de velório com defunto vivo, com os
parlamentares já se preparando para entrar em recesso e só voltar ao batente
depois das eleições. O que sobrou deste agonizante governo golpista, cercado de
denúncias por todos os lados, bate cabeça para descobrir de onde tirar dinheiro
para cobrir os subsídios concedidos aos caminhoneiros", afirma.
"E
Sergio Moro, o 'herói' dos patos amarelos do impeachment, que agora têm
vergonha de usar a camisa oficial da CBF, continua em vilegiatura pelo mundo
recebendo homenagens pelos bons serviços prestados para tirar Lula da campanha.
Esta semana foi visto no Principado de Mônaco, tudo muito chique. Nem Gabriel
Garcia Márquez seria capaz de criar uma história tão inverosímel e tragicômica
baseada em fatos reais", complementa.
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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