sexta-feira, 1 de junho de 2018

Modelo do golpe é o inverso do modelo de Dilma


Enquanto a presidente Dilma Rousseff pretendia usar os recursos do pré-sal para investir em educação e saúde, o modelo de Pedro Parente, que é o coração do golpe, entregou o pré-sal, transferiu a conta para a sociedade e, depois da grita dos caminhoneiros, decidiu cortar gastos sociais – incluindo em educação e saúde
247 - Enquanto a presidente deposta Dilma Rousseff pretendia usar os recursos do pré-sal para investir em educação e saúde, o modelo de Pedro Parente, que é o coração do golpe, entregou o pré-sal, transferiu a conta para a sociedade e, depois da grita dos caminhoneiros, decidiu cortar gastos sociais – incluindo em educação e saúde. 
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o governo cortou incentivos para setores da indústria para bancar os R$ 13,5 bilhões destinados aos subsídios ao diesel. Desse total, R$ 4 bilhões virão com o aumento da arrecadação gerado pelo fim de programas de incentivos às empresas.
Os R$ 9,5 bilhões restantes serão pagos com reservas financeiras do governo e corte de verbas para várias áreas, inclusive saúde, educação, moradia e saneamento básico. O Sistema Único de Saúde (SUS) deixará de receber R$ 135 milhões.
O governo também cancelou despesas de 40 obras em rodovias, além de patrulhamento.
Em entrevista exclusiva à TV 247, a presidente deposta Dilma Rousseff explicou como a mudança do regime de exploração do pré-sal está relacionada ao projeto do golpe que a tirou do poder.  "Nós descobrimos o pré-sal. Nós sabemos onde está: tem um polígono no meio do oceano. Nós sabemos onde o petróleo está, qual é a qualidade dele e sabemos que há muito petróleo.
"O modelo do pré-sal foi pensado para que o Brasil tirasse o maior proveito das riquezas naturais, que agora, com a mudança promovida por Michel Temer, acabam nas mãos dos exploradores estrangeiros", avalia. 
Dilma fala ainda da ameaça ao futuro do Brasil que veio com essa mudança. "O modelo de partilha tinha um fundo social. A parte maior, em torno de 75%, ficou para a educação, e entorno de 25% para a saúde. Era uma espécie de passaporte para o futuro, que não tem no modelo de concessão. (...) A educação funciona para o futuro e para a riqueza do País. A nação enriquece se você apostar em educação", finaliza.  
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