O ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal no dia 7
de abril, mas continua recebendo o apoio de vários manifestantes com uma
vigília próximo à sede da Polícia Federal no Paraná, onde ele se encontra
preso; apesar de estar detido por ter sido condenado sem provas, ele é
líder absoluto em todas as pesquisas eleitorais
Paraná 247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregou
à Polícia Federal no dia 7 de abril, o "cacique" do PT, líder
absoluto em todas as pesquisas eleitorais, continua recebendo o apoio de vários
manifestantes, que fazem uma vigília próximo à sede da Polícia Federal no
Paraná, onde ele se encontra preso.
Lula foi condenado
sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), após a acusação do
Ministério Público Federal de que ele recebeu um apartamento da empreiteira OAS
com espécie de propina no valor de R$ 3,7 milhões. Mas, na apresentação da
denúncia, em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não
havia "prova cabal" de o que o ex-presidente era o proprietário do
imóvel.
Em
janeiro deste ano (2018), a Justiça do Distrito Federal determinou a penhora
dos bens da construtora, dentre eles o triplex que investigadores da Operação
Lava Jato diziam pertencer a Lula. Também vale ressaltar que Sérgio Moro emitiu
a ordem de prisão sem o esgotamento de todos os recursos judiciais.
No dia
12 de janeiro deste ano, 12 dias antes do julgamento em segunda instância, pelo
Tribunal Regional Federal da Quarta Região, sediado em Porto Alegre, 600
juristas divulgaram nesta sexta-feira (12) uma carta em cinco idiomas para o
mundo, denunciado o estado de exceção judicial no Brasil, que tem dentre os
alvos o ex-presidente. Segundo o texto, "com cumplicidade de parte do
Poder Judiciário, o Sistema de Justiça, não apenas em relação a Lula, mas
especialmente em razão dele, tem sufocado o direito à ampla defesa, tratando-o
de forma desigual e discriminatória e criado normas processuais de
"exceção" contra ele e vários investigados e processados, típico
'lawfare', subordinado ao processo eleitoral" (veja aqui).
Pesquisa
Datafolha, divulgada no domingo (10) pelo jornal "Folha de
S.Paulo", apontou que, mesmo preso, Lula assegura a primeira posição, com
30%, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), com 17%, e pela
ex-senadora Marina Silva, da Rede (10%). Na quarta posição está o ex-governador
de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) na quarta posição, com 6% dos votos junto
com Ciro Gomes (PDT).
Lula
também venceria com facilidade no segundo turno (leia aqui).
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