segunda-feira, 18 de junho de 2018

GGN: Moro sabe que não era o juiz da Operação Integrada. Por que insistiu?

Pedro de Oliveira/ALEP

Jornalista Cíntia Alves diz, no Jornal GGN, que "Sergio Moro de dezembro de 2017 fazia questão de julgar um processo que tem como pano de fundo um esquema de corrupção nos pedágios do Paraná - incluindo funcionários do governo Beto Richa (PSDB)", mas o Moro de junho de 2018 "decidiu atender ao apelo dos réus da chamada Operação Integrada e retirou-se de campo"; "A pergunta inicial é: por quê?"
247 - Jornalista Cíntia Alves diz, no Jornal GGN, que "Sergio Moro de dezembro de 2017 fazia questão de julgar um processo que tem como pano de fundo um esquema de corrupção nos pedágios do Paraná - incluindo funcionários do governo Beto Richa (PSDB) - que teria usado como operadores financeiros dois conhecidos da Lava Jato: Adir Assad e o desafeto público do juiz, Rodrigo Tacla Duran. Mas o Sergio Moro de junho de 2018, generosamente, decidiu atender ao apelo dos réus da chamada Operação Integrada e retirou-se de campo. A pergunta inicial é: por quê?".
"No dia 11 de junho, Moro deu dois motivos principais para desistir da ação: o mais divulgado pela imprensa foi a alegada falta de tempo do juiz, que se disse atolado em processos mais complexos da Lava Jato. O segundo motivo, e talvez mais importante, foi decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, citada no mesmo despacho, que limita a competência do magistrado: ele só deve herdar com preferência os casos que tenham conexão direta com a Petrobras. O elo é a empresa de petróleo e não as pessoas que foram arrastadas para Curitiba em decorrência do esquema na estatal", acrescenta Cíntia. "A história de que ainda não havia julgado denúncias que atingiam o PSDB porque nunca recebeu qualquer denúncia caiu por terra".
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