Pedro de Oliveira/ALEP |
Jornalista Cíntia Alves diz, no Jornal GGN, que "Sergio
Moro de dezembro de 2017 fazia questão de julgar um processo que tem como pano
de fundo um esquema de corrupção nos pedágios do Paraná - incluindo
funcionários do governo Beto Richa (PSDB)", mas o Moro de junho de 2018
"decidiu atender ao apelo dos réus da chamada Operação Integrada e
retirou-se de campo"; "A pergunta inicial é: por quê?"
247 - Jornalista Cíntia Alves
diz, no Jornal GGN, que "Sergio Moro de dezembro de 2017 fazia questão de
julgar um processo que tem como pano de fundo um esquema de corrupção nos
pedágios do Paraná - incluindo funcionários do governo Beto Richa (PSDB) - que
teria usado como operadores financeiros dois conhecidos da Lava Jato: Adir
Assad e o desafeto público do juiz, Rodrigo Tacla Duran. Mas o Sergio Moro de
junho de 2018, generosamente, decidiu atender ao apelo dos réus da chamada
Operação Integrada e retirou-se de campo. A pergunta inicial é: por quê?".
"No
dia 11 de junho, Moro deu dois motivos principais para desistir da ação: o mais
divulgado pela imprensa foi a alegada falta de tempo do juiz, que se disse
atolado em processos mais complexos da Lava Jato. O segundo motivo, e talvez
mais importante, foi decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, citada
no mesmo despacho, que limita a competência do magistrado: ele só deve herdar
com preferência os casos que tenham conexão direta com a Petrobras. O elo é a
empresa de petróleo e não as pessoas que foram arrastadas para Curitiba em
decorrência do esquema na estatal", acrescenta Cíntia. "A história de
que ainda não havia julgado denúncias que atingiam o PSDB porque nunca recebeu
qualquer denúncia caiu por terra".
Leia a íntegra no GGN
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