Ex-presidente nacional do partido de Jair Bolsonaro, Vitor
Jorge Abdala Nósseis está sendo investigado por suspeita de ter utilizado
dinheiro do fundo partidário, destinado à Fundação Instituto Pedro Aleixo
(Fipa), para pagar prostitutas; "Dei mesmo, e comi. Qual o problema? E
agora? Vai fazer o que comigo? Dei, mas elas se formaram. Recuperei elas todas
pra vida", ouve-se na gravação, divulgada pelo jornal O Globo
247 - O ex-presidente
nacional e fundador do Partido Social Cristão (PSC) Vitor Jorge Abdala Nósseis
está sendo investigado por suspeita de ter utilizado dinheiro do fundo
partidário, destinado à Fundação Instituto Pedro Aleixo (Fipa), para pagar
prostitutas.
Em
áudio entregue pelo PSC ao Ministério Público de Minas Gerais e à Polícia
Federal, o ex-presidente afirma ter usado recursos da entidade para
"comer putas". PSC é o partido que pretende lançar a candidatura a
presidente do deputado de extrema-direta Jair Bolsonaro.
"Eu
tô vendo uma fofoca. Diz que eu dei dinheiro, né? Eu dei dinheiro da fundação
para comer as puta... Conversa dela. Falei assim: Dei mesmo, e comi. Qual o
problema? E agora? Vai fazer o que comigo? Dei, mas elas se formaram. Recuperei
elas todas pra vida", ouve-se na gravação, divulgada pelo jornal O Globo.
No
áudio, também são citados os nomes de "Samanta" e "Keila":
"Cê vê, a Samanta é uma mesmo. A Keila é outra. Tem umas três lá na
Europa. Já viraram, tudo virou gente. Formaram-se, tem mais de vinte",
complementa.
O MP de
Minas investiga se houve celebração de contratos, repasses de verbas, concessão
de bolsas ou outros benefícios a alguma "Samantha" ou
"Keila". Segundo o estatuto do PSC, a fundação era responsável pela
aplicação de 20% do total dos recursos do fundo partidário destinados à sigla,
cerca de R$ 3 milhões em 2017.
Vitor
Nósseis fundou o PSC e foi presidente da sigla entre 1985 e 2015, quando
assumiu o cargo de presidente de honra. Advogado, tentou se eleger para um
cargo político apenas uma vez, nas eleições presidenciais de 1994 como vice de
Hernani Goulart Fortuna.
Em nota
ao GLOBO, o ex-presidente do partido sustentou que a gravação é
"clandestina e apócrifa" e que foi manipulada a pedido do pastor
Everaldo, atual presidente do PSC, em função de denúncias que apresentou contra
ele e a sigla a partir de 2015.
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