O empresário e sócio do grupo Libra, Gonçalo Torrealba,
contradisse a resposta dada por Michel Temer a investigadores da PF de o
coronel João Batista Lima Filho jamais teria atuado como "arrecadador de
recursos" de campanhas eleitorais do emedebista; Torrrealba teria dito ter
recebido um pedido da parte do coronel Lima para que efetuasse doação para a
campanha eleitoral de Temer à Câmara dos Deputados "há mais de dez
anos"; Lima, assim como Temer, é investigado pela suspeita do recebimento
de propina por meio do chamado decreto dos portos, que teria beneficiado
empresas do setor portuário, dentre elas o grupo Libra
247 - O empresário e
sócio do grupo Libra, Gonlaço Torrealba, contradisse a resposta dada por Michel
Temer a investigadores da Polícia Federal de que o coronel João Batista Lima
Filho jamais teria atuado como “arrecadador de recursos” de campanhas
eleitorais do emedebista.
De
acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, Torrrealba teria dito à Polícia
Federal que teria recebido um pedido da parte do coronel Lima para que
efetuasse doação para a campanha eleitoral de Temer à Câmara dos Deputados “há
mais de dez anos”. Temer se candidatou à deputado federal em 20002 e 2010,
antes de ser vice na chapa de Dilma Rousseff em 2010.
Em
janeiro, ao ser indagado pela PF se Lima teria atuado como arrecadador de
campanha, Temer afirmou, por escrito, que “ o Sr. João Batista me auxiliou em
campanhas eleitorais, mas nunca atuou como arrecadador de recursos". Lima,
assim como Temer, é investigado pela suspeita do recebimento de propina por
meio do chamado decreto dos portos, que teria beneficiado empresas do setor
portuário, dentre elas o grupo Libra.
Torrrealba,
porém, afirmou que os recursos não foram repassados porque o grupo e seus
sócios faziam as doações para candidaturas majoritárias e para partidos
políticos. Ainda segundo o empresário, os encontros com o coronel Lima teriam
acontecido na sede do grupo Libra e que em 20015 teria recorrido a Lima para
agendar um encontro na na Secretaria dos Portos “por considerar que tinha
proximidade no governo, incluindo Temer”.
Em seu
depoimento, Torrealba admitiu que o decreto dos portos beneficiou a sua
empresa, mas negou o pagamento de propinas ou doações feitas por meio de caixa
2.
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