"Considero saudável esse aparente descaso com a Copa do Mundo e aposto que, na hora dos jogos, a torcida pela seleção brasileira vai
ser intensa e apaixonada como sempre foi" diz o deputado federal Chico
D'Angelo (PDT-RJ); para ele, "é possível assistir a Copa, torcer pela
seleção, se integrar apaixonadamente ao jogo, sem esquecer-se da luta contra a
crise, o desgaste das instituições, o desmonte do patrimônio público brasileiro
e as ameaças aos direitos dos trabalhadores"
247 - "Considero
saudável esse aparente descaso com a Copa do Mundo e aposto que, na hora dos
jogos, a torcida pela seleção brasileira vai ser intensa e apaixonada como
sempre foi" escreve o deputado federal Chico D'Angelo (PDT-RJ) em Carta
Capital. "O pouco entusiasmo é a prova de que o futebol está longe de ser
uma diversão alienante da política do pão e circo. Não foi o uso espúrio do
triunfo da seleção em 1970 que sustentou a ditadura militar. Foram os tanques
de guerra e a repressão brutal, como ressaltou João Saldanha, o técnico que
comandou o time nas eliminatórias para a Copa e foi afastado pouco antes do
Mundial", destaca.
Para
ele, "é possível assistir a Copa, torcer pela seleção, se integrar
apaixonadamente ao jogo, sem esquecer-se da luta contra a crise, o desgaste das
instituições, o desmonte do patrimônio público brasileiro, as ameaças aos
direitos dos trabalhadores, o descalabro do desabastecimento que assombrou o
país, o abandono de um projeto soberano de nação, as escusas transações que
envolveram recentemente a própria CBF. O amor pelo futebol é um patrimônio do
povo brasileiro".
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