segunda-feira, 18 de junho de 2018

Dilma denuncia farsa jurídica e perseguição contra Gleisi


Nota publicada no site da presidente deposta, Dilma Rousseff, diz que "Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão"; "O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios", diz o texto, que lembra ainda que "os acusadores [de Gleisi] tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas"
247 - Nota publicada no site da presidente deposta, Dilma Rousseff, diz que "Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão".
"O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios", diz o texto, que lembra ainda que "os acusadores [de Gleisi] tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas". Leia a íntegra:
A FARSA JURÍDICA CONTRA GLEISI
Presidenta do PT é vítima de perseguição movida por meio de delações mentirosas e sem provas, obtidas em investigações ilegais e abusivas
Presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a senadora Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão. O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios.
Os acusadores tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas, como a própria liberdade, e o acesso aos recursos financeiros ilegalmente obtidos. Estão, portanto, dispensados de restituir o que roubaram. Esta situação absurda – criminosos confessos forjando acusações contra inocentes em troca da impunidade — é parte ponderável das investigações baseadas em delações premiadas sem quaisquer provas.
Os réus que acusam Gleisi Hoffman foram mudando suas denúncias, feitas originalmente em 2014, à medida que eram desmentidos pela verdade dos fatos, embora suas delações já tivessem sido criminosamente divulgadas para a mídia. O inquérito aberto pela PF era secreto e, no entanto, foi vazado para a  imprensa a fim de destruir a reputação dos acusados, notadamente Gleisi Hoffmann.
Ao mesmo tempo em que a polícia e os acusadores não apresentavam prova alguma das delações regiamente premiadas, a defesa demonstrou, de maneira cabal, que: a) Gleisi nunca recebeu dos delatores mentirosos recursos para a sua campanha ao Senado em 2010; b) Gleisi não poderia jamais ser acusada de corrupção passiva, como foi, porque não exercia nenhum cargo público na época do suposto episódio; c) é mentira, portanto, que Gleisi tenha praticado algum ato de ofício para beneficiar quem quer que seja em troca de dinheiro, inclusive porque, na época do suposto crime, sequer conhecida o executivo da Petrobras que teria sido beneficiado por ela.
A defesa mostrou que o inquérito da Polícia Federal foi montado com informações obtidas ilegalmente, por meio de arbitrariedades como a quebra do sigilo telefônico de Gleisi Hoffman sem autorização da Justiça. Em todos os sentidos que se possa examinar, a ação contra Gleisi é um processo de exceção, arbitrário, autoritário e, neste sentido, ilegal e abusivo.
Como Lula, Gleisi Hoffman é vítima de lawfare, em um processo montado com base em arbitrariedades, mentiras e manipulações. Gleisi é a vítima da vez porque é uma política relevante do campo progressista, é presidente nacional do PT e é interlocutora importante de Lula.
Esperamos, pelo bem do nosso País, que se faça justiça aos acusados,  a Gleisi Hoffmann, essa mulher, senadora,  digna e honrada que representa todos que lutam por uma nação mais igual, mais justa e democrática.
LEIA NO BLOG DE DILMA A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA FEITA PELA DEFESA DE GLEISI.


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