Nota publicada no site da presidente deposta, Dilma Rousseff,
diz que "Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição
jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão"; "O
processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o
empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta
de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios", diz o texto, que
lembra ainda que "os acusadores [de Gleisi] tornaram-se delatores
premiados para obter vantagens jurídicas"
247 - Nota
publicada no site da presidente deposta, Dilma Rousseff, diz que "Gleisi
Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que
levou o ex-presidente Lula à prisão".
"O processo
contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o
empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta
de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios", diz o texto, que
lembra ainda que "os acusadores [de Gleisi] tornaram-se delatores
premiados para obter vantagens jurídicas". Leia a íntegra:
A
FARSA JURÍDICA CONTRA GLEISI
Presidenta
do PT é vítima de perseguição movida por meio de delações mentirosas e sem
provas, obtidas em investigações ilegais e abusivas
Presidenta
nacional do Partido dos Trabalhadores, a senadora Gleisi Hoffmann passou a ser
o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente
Lula à prisão. O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal
Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de
uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios.
Os acusadores
tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas, como a própria
liberdade, e o acesso aos recursos financeiros ilegalmente obtidos. Estão,
portanto, dispensados de restituir o que roubaram. Esta situação absurda –
criminosos confessos forjando acusações contra inocentes em troca da impunidade
— é parte ponderável das investigações baseadas em delações premiadas sem
quaisquer provas.
Os réus que acusam
Gleisi Hoffman foram mudando suas denúncias, feitas originalmente em 2014, à
medida que eram desmentidos pela verdade dos fatos, embora suas delações já
tivessem sido criminosamente divulgadas para a mídia. O inquérito aberto pela
PF era secreto e, no entanto, foi vazado para a imprensa a fim
de destruir a reputação dos acusados, notadamente Gleisi Hoffmann.
Ao mesmo tempo em
que a polícia e os acusadores não apresentavam prova alguma das delações
regiamente premiadas, a defesa demonstrou, de maneira cabal, que: a) Gleisi
nunca recebeu dos delatores mentirosos recursos para a sua campanha ao Senado
em 2010; b) Gleisi não poderia jamais ser acusada de corrupção passiva, como
foi, porque não exercia nenhum cargo público na época do suposto episódio; c) é
mentira, portanto, que Gleisi tenha praticado algum ato de ofício para
beneficiar quem quer que seja em troca de dinheiro, inclusive porque, na época
do suposto crime, sequer conhecida o executivo da Petrobras que teria sido
beneficiado por ela.
A defesa mostrou
que o inquérito da Polícia Federal foi montado com informações obtidas
ilegalmente, por meio de arbitrariedades como a quebra do sigilo telefônico de
Gleisi Hoffman sem autorização da Justiça. Em todos os sentidos que se possa
examinar, a ação contra Gleisi é um processo de exceção, arbitrário,
autoritário e, neste sentido, ilegal e abusivo.
Como Lula, Gleisi
Hoffman é vítima de lawfare, em um processo montado com base em
arbitrariedades, mentiras e manipulações. Gleisi é a vítima da vez porque é uma
política relevante do campo progressista, é presidente nacional do PT e é
interlocutora importante de Lula.
Esperamos, pelo
bem do nosso País, que se faça justiça aos acusados, a Gleisi Hoffmann,
essa mulher, senadora, digna e honrada que representa todos que lutam por
uma nação mais igual, mais justa e democrática.
LEIA NO BLOG DE DILMA A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA
FEITA PELA DEFESA DE GLEISI.
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