A defesa do ex-presidente Lula pediu ao ministro do Supremo
Tribunal Federal Edson Fachin que o pedido de liberdade seja julgado na sessão
desta terça-feira (26) da Segunda Turma da Corte; os advogados de Lula também
pedem que o ministro reconsidere decisão que rejeitou analisar o caso
Por André Richter, repórter da
Agência Brasil - A
defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu há pouco ao ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin que o pedido de liberdade seja
julgado na sessão de amanhã (26) da Segunda Turma da Corte. Os advogados de
Lula também pedem que o ministro reconsidere decisão que rejeitou analisar o
caso.
No novo
pedido, a defesa alega que Lula está preso ilegalmente há 80 dias e pede
urgência no julgamento. "O dano concreto que se objetiva cessar é dirigido
à liberdade do Agravante, custodiado na Superintendência Regional da Polícia
Federal em Curitiba há 80 dias, mesmo a liberdade sendo bem jurídico de
primeira importância em qualquer Estado Democrático de Direito", sustentam
os advogados.
Na
sexta-feira (22), Fachin rejeitou o pedido protocolado pela defesa do ex-presidente
para aguardar em liberdade o julgamento de mais um recurso contra a condenação
na Operação Lava Jato. Com a decisão, Lula continuou preso. A decisão foi
tomada após a vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF
4), Maria de Fátima Freitas Labarrère, rejeitar pedido para que a condenação a
12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no
caso do tríplex em Guarujá (SP), um dos processos da operação, fosse analisado
pela Corte.
Para o
ministro, o resultado do julgamento do pedido de admissibilidade do recurso
pelo TRF-4 impede o julgamento no STF.
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