"No meu cálculo, doído que seja, Lula não será
candidato", disse Ciro Gomes, em Buenos Aires; ele também afirmou que
busca uma aliança com PSB e PCdoB, mas admitiu também acordos com DEM e PP;
"Nesse primeiro momento minha prioridade são o PSB e o PCdoB. Se esta
aliança se faz, posso avançar em partidos do centro à direita, porque a
hegemonia moral e intelectual do rumo estará afirmada"
247 – Ao participar de um evento em Buenos Aires, o
presidenciável Ciro Gomes, do PDT, disse que em seu cálculo, o ex-presidente
Lula, que teve sua candidatura lançada em Contagem (MG), não será candidato.
"Eu não rivalizo com Bolsonaro, rivalizo com Lula, e Lula, no meu cálculo
doído que seja, não será candidato", disse ele, segundo relata a
jornalista Janaína Figueiredo (leia aqui)
"Há 16 anos, o presidente
Lula assumiu o poder no Brasil e todos os dias, até hoje, eu o apoiei. E todas
as vezes que fiz algum comentário que desagradou uma parte da burocracia do PT
fui intensamente criticado, para usar uma palavra moderada. Por isso,
compreendendo o trauma e pelo respeito pelo momento do PT, eu me reservo o
direito de não fazer mais nenhum comentário sobre o PT e seus rumos
estratégicos. O PT tem seu tempo a sua tática e eu tenho o meu tempo e minha
tática", pontuou.
Em
sua fala, Ciro também admitiu a possibilidade de uma aliança com partidos de
direita, como DEM e PP, que pretende indicar Benjamin Steinbruch, da CSN, como
seu vice. ""O que está em discussão
não é a sorte do PT e sim do Brasil. Não podemos correr o risco de ver um golpe
de Estado e as forças que o praticaram serem legitimadas pelo voto
popular", afirmou. "Nesse primeiro
momento minha prioridade são o PSB e o PCdoB. Se esta aliança se faz, posso
avançar em partidos do centro à direita, porque a hegemonia moral e intelectual
do rumo estará afirmada. Poderia incluir o PP e o DEM, desde que eu tenha o PSB
e o PCdoB."
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