O destino do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá
ser decidido nesta sexta-feira. Isso porque a presidente do Supremo Tribunal
Federal, Cármen Lúcia, decidiu pautar para amanhã uma sessão extraordinária do
plenário da corte, em que o caso de Lula poderá ser discutido. A defesa do
ex-presidente insiste para que Lula seja julgado na Segunda Turma do STF, como
ocorre com diversos réus da Lava Jato. No entanto, uma manobra do ministro
Edson Fachin suspendeu o julgamento de Lula na turma e o jogou para o plenário
– o que poderá ocorrer já nesta sexta. Fachin também pediu ao STF que analise a
questão da inelegibilidade de Lula
247 – O destino do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva poderá ser decidido nesta sexta-feira. Isso porque a
presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, decidiu pautar para
amanhã uma sessão extraordinária do plenário da corte, em que o caso de Lula
poderá ser discutido. A defesa do ex-presidente insiste para que Lula seja
julgado na Segunda Turma do STF, como ocorre com diversos réus da Lava Jato. No
entanto, uma manobra do ministro Edson Fachin suspendeu o julgamento de Lula na
turma e o jogou para o plenário – o que poderá ocorrer já nesta sexta. Fachin
também pediu ao STF que analise a questão da inelegibilidade de Lula – o que
nem constava dos pedidos da defesa.
No
final desta quinta-feira, Fachin, que foi alvo de um manifesto assinado por 271
juristas, pediu a Carmen Lúcia que o pedido de Lula seja pautado com urgência.
Antes, Fachin havia dado 15 dias de prazo à PGR para responder o recurso da
defesa, mas o ministro parece agora estar disposto a dispensar essa
manifestação para julgar Lula. Carmen Lúcia marcou para amanhã uma sessão
extraordinária do plenário do STF. Estranhamente, o recurso que a defesa de Lula apresentou à 2ª. Turma
contra a decisão de Fachin que mandou o caso ao plenário sequer foi
distribuído. Por isso, há sinais de uma tabelinha entre Fachin e Cármen Lúcia
para que o recurso de Lula seja decidido pelo plenário – onde não há uma
maioria garantista.
Dias
atrás, o ministro Marco Aurélio Mello criticou a prisão de Lula, que ele disse
ser inconstitucional, e também o poder quase absoluto de Cármen Lúcia para
definir a pauta do STF.
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