Eduardo Azeredo, do “mensalão tucano” e da Lista de
Furnas, na Câmara dos Deputados
em 2014/José Cruz/Agência Brasil
O último recurso do
ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) para evitar a
prisão por causa da condenação pelo esquema que ficou conhecido como mensalão
mineiro será julgado nesta terça-feira (22) pelo Tribunal de
Justiça de Minas Gerais (TJMG). Os embargos declaratórios serão
analisados 20 anos depois da campanha à reeleição na qual o acusado
teria se valido de R$ 3,5 milhões desviados de estatais mineiras. Se
o recurso for rejeitado, Azeredo terá a prisão decretada.
O Ministério Público de Minas
Gerais vai reforçar o pedido de prisão do ex-governador de Minas
Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB). Já a defesa espera que
a condenação seja revertida e vai aguardar o resultado para
eventuais recursos.
Em parecer encaminhado ao Tribunal de Justiça,
o MPMG defende a rejeição dos embargos interpostos pela
defesa de Azeredo. O ex-governador foi condenado a 20 anos e um
mês de prisão por sua participação no esquema de desvio de recursos do
governo em sua campanha à reeleição, em 1998.
O MP mineiro entende que o recurso não
deve ser acolhido por tratar de questão meritória e alega que não se pode falar
em nulidade no julgamento. O procurador Antônio de Padova Machi Junior alega
que a defesa quis usar dos embargos para reformar o acórdão em vez de só
esclarecer obscuridades.
Fonte: DCM
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