A defesa do ex-presidente Lula recorreu ao STJ para reformar
a decisão de segunda instância que não obrigou o juiz Sergio Moro a permitir
que Rodrigo Tacla Duran seja ouvido como testemunha do petista;
"Ministérios Publicos do Equador, México, Andorra, Antigua, Peru,
Argentina, dentre outros, me localizam, sempre que necessitam, através do
Ministério Público Espanhol p/ assistência internacional na qualidade de
testemunha. O MPF brasileiro alega que sou foragido e não comparece",
critica Tacla Duran, no twitter
Cintia Alves, Jornal GGN - A defesa do
ex-presidente Lula recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para reformar a
decisão de segunda instância que não obrigou o juiz Sergio Moro a permitir que
Rodrigo Tacla Duran seja ouvido como testemunha do petista. Os advogados
insistem no depoimento porque Duran avalia que provas apresentadas pela
Odebrecht à força-tarefa do Ministério Público na Lava Jato foram adulteradas.
No último dia 30,
a defesa protocolou um recurso ordinário em habeas corpus contra a 8ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que, por unanimidade, rejeitou
uma ação movida contra a decisão de Sergio Moro.
"A
decisão que denegou o pedido [para que Duran seja testemunha], por óbvio, gera
evidente prejuízo ao paciente [Lula], que se vê impedido de produzir prova
essencial para demonstração da sua inocência, embora não seja ônus que lhe
caiba, em claro ato atentatório ao contraditório à ampla defesa", diz a
petição.
No
documento, a defesa explica que durante o julgamento da ação penal em que Lula
é acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht (um imóvel nunca usado
pelo Instituto Lula e um apartamento que pertence a Glaucos da Costamarques),
documentos apresentados por Marcelo Odebrecht e pelos procuradores de Curitiba
tiveram sua idoneidade questionada.
Leia a
reportagem na íntegra no GGN.
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