O advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-Odebrecht, transformou-se
em um franco-atirador contra a lava jato. Da Espanha, onde vive como asilado
político, ele dispara pelas redes sociais as ilegalidades da operação
jurídico-policial-midiática comandada pelo juiz Sérgio Moro e assemelhados.
Em seu
perfil no Instagram, por exemplo, ele se apresenta como “Advogado, trabalha
pelas prerrogativas e garantias fundamentais da advocacia que garantem o amplo
direito de defesa ao cidadão”.
“Qualquer
semelhança não é mera coincidência…”, escreveu Duran ao referir-se à entrevista
na Folha — “Promotor quis me forçar a delatar Kassab, diz acusado da máfia do
ISS” — do auditor Ronilson Rodrigues, da Prefeitura de São Paulo.
Pivô de
uma denúncia cabeluda contra o núcleo de amizade de Moro na CPI da JBS, em novembro de
2017, Tacla Duran ainda se manifestou pelas redes sociais sobre a “delação da
delação”, qual seja, delatores da lava jato que delataram o advogado Figueiredo
Basto especialista em delações premiadas.
“A
história vai provar de que lado a lava jato está. Uma coisa eu digo não é do
lado da democracia!!”, disparou o ex-advogado da Odebrecht.
Embora
ele [Tacla Duran] tenha um cabedal de informações estratégicas sobre o submundo
da operação lava jato, o judiciário brasileiro tem se recusado a ouvi-lo na
qualidade de testemunha da defesa do ex-presidente Lula que é mantido preso
político há 46 dias na Polícia Federal de Curitiba. O petista foi condenado a
12 anos e um mês, no caso do tríplex do Guarujá (SP), mesmo sem que uma única
prova fosse apresentada.
A
Procuradoria-Geral da República ignora há quase três meses a
denúncia de Tacla Duran sobre irregularidades no âmbito da operação Lava Jato.
Já engavetadora-geral da República Raquel Dodge, portanto, já pode ganhar
música no Fantástico.
Fonte: Blog do
Esmael
Nenhum comentário:
Postar um comentário