O senador paranaense Roberto Requião anunciou esta semana que
disputará a convenção do MDB com o ex-ministro dos bancos privados Henrique
Meirelles. Se triunfar na reunião emedebista, em julho, o parlamentar passará a
ser uma alternativa concreta de aliança para o PT – com ou sem o ex-presidente
Lula registrando sua candidatura.
Governadores
petistas do Nordeste já namoram “escondido” o ex-governador cearense Ciro
Gomes, do PDT, mas Requião pode ser o “imponderável” nessa relação. Aliás, o
senador pelo Paraná sempre teve sua carreira política marcada pelo imponderável
desde que se elegeu pela primeira vez deputado estadual, prefeito de Curitiba,
governador três vezes e duas vezes senador da República.
Se há
rusgas entre Ciro e alguns petistas, principalmente com a base partidária,
Requião é o “queridinho” da militância e da nova cúpula dirigente representada
pelos senadores Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR).
Voltemos
ao bate-chapa com Meirelles na convenção do MDB, em julho. Requião conta o
apoio da bancada do partido no Senado, de diretórios regionais emedebistas
nordestinos, de Minas Gerais, Paraná, dentre outros, para enfrentar o
ex-ministro dos bancos privados no governo de Michel Temer.
“É um
insulto à consciência emedebista e à própria cidadania que dirigentes do
Governo, os mesmos que levaram ao descalabro a economia, agora, confiados
apenas em dinheiro, se apresentem como postulantes às eleições presidenciais”,
diz trecho da carta enviada por Requião aos convencionais referindo-se a
Meirelles, sem citá-lo nominalmente.
Blog
do Esmael
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