O "funil judicial" para o ex-presidente Lula está
cada vez mais estreito; a Segunda Turma do STF concluiu o julgamento de um
recurso que pedia a libertação dele, sendo a quarta derrota consecutiva dele em
tribunais; há ainda três recursos para serem analisados por ministros do
Supremo e do STJ, ambos sem data para julgamento - o recurso extraordinário, o
recurso ordinário em habeas corpus e o recurso especial
247 - O
"funil judicial" para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está
cada vez mais estreito, informa Afonso Benitez, em El País. A Segunda Turma do
Supremo Tribunal Federal concluiu nesta quinta-feira (10) o julgamento de um
recurso que pedia a libertação dele - perdeu por cinco a zero. É a quarta
derrota consecutiva dele em tribunais. Antes havia perdido no Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, no Superior Tribunal de Justiça
e no próprio STF.
Há
ainda três recursos para serem analisados por ministros do Supremo e do STJ,
ambos sem data para julgamento. São eles: o recurso extraordinário, o recurso
ordinário em habeas corpus e o recurso especial.
Lula se
entregou à PF no dia 7 de abril, após Sérgio Moro emitir ordem de prisão, mesmo
sem o esgotamento de todos os recursos judiciais. Líder absoluto em todas as
pesquisas eleitorais, o ex-presidente foi condenado sem provas no processo do
triplex em Guarujá (SP).
Em
entrevista ao jornal Valor Econômico na semana passada, o diretor-geral do
Instituto Datafolha, Mauro Paulino, afirmou que pesquisas indicam que população
considera Lula o maior líder do país. Ele é visto como "um político
confiável, mesmo com as acusações, mesmo com todo o noticiário, desde o
mensalão, a condução coercitiva, o depoimento ao [Sérgio] Moro e, agora, a
prisão". Para Paulino, 1/3 do eleitorado é ferrenhamente pró-Lula e irá
votar nele ou no candidato que ele indicar.
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