Foto: Edson Denobi |
O promotor de
Justiça Caio Bergamo Arcangelo Marques, titular da Promotoria da Vara da
Infância e Juventude de Apucarana, participou de um “bate papo” com
profissionais da área de Assistência Social, Educação, Saúde e Segurança sobre
a temática de denúncias contra crimes praticados contra crianças e adolescentes
em um evento promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, nesta
quarta-feira (16), no anfiteatro da Praça Ceu.
Na abertura do evento, a secretária de
Assistência Social, Ana Paula Nazarko, agradeceu a presença de todos e pediu
para que os envolvidos façam com as pessoas denuncie os crimes praticados
contra crianças e adolescentes. “Com as denúncias acontecendo, com certeza a
violência irá cessar”, disse a secretária.
Em sua fala, o promotor abordou aspectos
relativos à atuação do Ministério Público no âmbito da defesa dos interesses
individuais indisponíveis, dentre os quais se inclui o direito da criança e
adolescente. Ele falou sobre os deveres da família, sociedade e Estado em
garantir respeito aos direitos das crianças e adolescentes, os protegendo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
O promotor de Justiça destacou ainda,
questões relativas ao abuso sexual na família, à necessidade de romper o
silêncio e sobre a importância da denúncia como forma de punir os responsáveis
e coibir novos abusos. O promotor Caio Bergamo orientou, também, sobre o papel
dos pais e dos educadores no trato com as crianças e adolescentes vítimas de
abuso ou exploração sexual, o dever de denunciar às autoridades competentes e o
procedimento adotado desde a comunicação do fato até a instauração do processo
judicial. Ele também ressaltou a importância do “Disque 100”, que é um
serviço de utilidade pública e que permite o atendimento às vítimas de
violações de direitos humanos.
O evento realizado em antecipação ao Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes,
lembrado no dia 18 de maio, contou com a presença de assistentes sociais,
psicólogos, professores, conselheiros tutelares, enfermeiras, guardas
municipais, policiais civis, entre outros.
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