Protesto seguem nesta quarta-feira em todo Brasil. (Foto - arquivo) |
A greve dos
caminhoneiros já está causando impacto no cotidiano da população de Apucarana e
região. No terceiro dia de protesto, combustíveis já começam a faltar e outros
setores já começam a sentir os efeitos, como o de hortifrutigranjeiros e leite.
Em Apucarana, a situação já é crítica, e o
movimento ganha apoio de autoridades. Para Jayme Leonel, presidente da
Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), o aumento
dos preços dos combustíveis acumulado nesta ano é considerado até inesperado e
exorbitante. “Fora do normal, ninguém achava que ia chegar nesse valor que tá
agora.”, diz.
Segundo ele, essa alta reflete em toda
população. “Primeiro aumenta os fretes, o que é consequência, e depois isso reflete
em todos produtos e serviços”, pontua. Ainda de acordo com Leonel, a sociedade
já começa a sentir esses impactos com os protestos, já que os combustíveis
estão faltando nos postos e as empresas do ramo alimentício, principalmente as
que trabalham com produtos perecíveis, começam a ser prejudicadas".
“Acredito que a pressão popular é capaz de trazer alguma resposta. A gente tem
que exigir que os deputados façam algo a respeito disso, que apresentem uma boa
proposta sobre o Cide. Temos que reivindicar”, finaliza.
Combustível
Alguns
postos de combustível de Apucarana já começam a sentir os efeitos da greve.
Antes eram as filas de motoristas que se formavam, agora eles já começam a não
ter mais combustível nas bombas e estão fechados nesta quarta-feira. O
posto Bresolin e Matrix I, já estão fechados.
Frutas,
verduras e legumes
O
protesto dos caminhoneiros nas rodovias do Paraná já refletiu na
comercialização de alguns produtos na Central de Abastecimento do Estado do
Paraná (Ceasa), em Londrina e Maringá (norte do Estado).
Um exemplo é o tomate. Devido aos
bloqueios alguns comerciantes estão deixando de comprar o produto. Mamão,
batata e as frutas finas são alguns dos produtos que também não estão chegando
ao Ceasa e com o fim dos estoques haverá uma esvaziamento no mercado, conforme
projeção do economista Paulo Franzini, do Departamento de Ecomia Rural (Deral)
da Secretaria da Agricultura em Apucarana.
Leite
Alguns produtores de leite das regiões norte e noroeste do Paraná jogaram foram
a produção de terça-feira (22) porque não havia caminhões para transportá-la.
TN Online
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