O engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa e
apontado como operador do PSDB em campanhas eleitorais, voltou a ser preso
nesta quarta-feira, 30, após descumprir decisão judicial; dono de quatro contas
na Suíça onde foram encontrados US$ 34 milhões, Paulo Preto havia sido solto no
último dia 11 após ter habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes
SP 247 - O engenheiro
Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa e apontado como operador do PSDB em
campanhas eleitorais, voltou a ser preso nesta quarta-feira, 30, após
descumprir decisão judicial.
Suspeito de
participar de desvio de recursos públicos durante obras do governo do PSDB no
estado de São Paulo entre os anos de 2009 e 2011, durante os governos de José
Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin, Paulo Preto havia sido solto no
último dia (11) após ter habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Depois
que foi nomeado diretor do Dersa (empresa responsável por obras rodoviárias de
São Paulo) pelo então governador de São Paulo José Serra, em 24 de maio de
2007, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, abriu quatro contas no banco
Bordier & Cie, em Genebra, segundo consta em documento enviado ao Brasil
pelas autoridades suíças. Entre os anos de 2007 e 2009 – governo Serra – essas
contas receberam “numerosas entradas de fundos”.
“As
quatro contas tinham um saldo de US$ 34,4 milhões quando Souza, conhecido como
Paulo Preto, decidiu transferir os recursos da Suíça para as Bahamas, no começo
de 2017.
Na
Suíça, o ex-diretor da Dersa já estava sob investigação das autoridades que
cuidam do combate à lavagem de dinheiro e corria o risco de ter os R$ 121
milhões sequestrados pelas autoridades. Souza foi preso em 6 de abril pela
Operação Lava Jato em São Paulo, sob acusação de ter desviado R$ 7,7
milhões na obra do Rodoanel Sul, o que seus advogados negam.”
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