O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, prestou
depoimento ao juiz Sérgio Moro na manhã desta segunda-feira (7), como
testemunha de defesa no processo relacionado ao sítio de Atibaia, no âmbito da
Operação Lava Jato; Okamotto disse que o ex-presidente Lula tinha a intenção de
comprar o imóvel; "O presidente Lula já há algum tempo achava que
precisava comprar o sítio como presente para dona Marisa [Letícia]. Ele tinha
um pouco de dúvidas, mas tinha essa intenção", afirmou; outras quatro
testemunhas também foram ouvidas
Paraná 247 - O presidente
do Instituto Lula, Paulo Okamotto, prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro na
manhã desta segunda-feira (7), como testemunha de defesa no processo
relacionado ao Sítio de Atibaia, no âmbito da Operação Lava Jato.
Okamotto
disse que o ex-presidente Lula tinha a intenção de comprar o
imóvel. "Eu recordo que teve um almoço e que esse tema foi discutido.
O presidente Lula já há algum tempo achava que precisava comprar o sítio como
presente para dona Marisa [Letícia]. Ele tinha um pouco de dúvidas, mas tinha
essa intenção", afirmou ele, ao ser questionado pela advogada de defesa do
empresário Fernando Bittar, o proprietário do Sítio, Luíza Vasconcelos.
Além de
Okamotto, outras quatro testemunhas foram ouvidas. Questionadas, afirmaram que
os assuntos relativos ao sítio de Atibaia eram tratados com Fernando Bittar e
que ele era o responsável pela organização das festas e reformas no local.
Foram ouvidos o contador João Muniz Leite, Fernando Luiz Pinheiro, Rafael Elias
da Silveira Leite, Paulo Fernandes e Paulo Okamotto.
Lula
responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi denunciado em
maio de 2017 e se tornou réu em agosto no mesmo ano. Conforme denúncia do
Ministério Público Federal (MPF), as melhorias no imóvel totalizaram R$
1,02 milhão.
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