O governo golpista brasileiro não reconheceu a legitimidade
das eleições na Venezuela, que reelegeu Nicolás Maduro; Itamaraty diz que
eleições não foram livres e justas, mas, curiosamente, o chanceler Aloysio
Nunes protestou quando seis líderes europeus pediram eleições livres no Brasil,
com Lula na disputa
247 - Membro de um
governo constituído por um golpe parlamentar, o Ministério das Relações
Exteriores brasileiro não reconheceu a legitimidade das eleições na Venezuela,
da qual o presidente Nicolás Maduro foi reeleito.
Em
nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro "lamenta profundamente
que o governo venezuelano não tenha atendido aos repetidos chamados da
comunidade internacional pela realização de eleições livres, justas,
transparentes e democráticas".
Segundo
o ministério comandado pelo tucano Aloysio Nunes, o Brasil continuará atuando,
inclusive na Organização dos Estados Americanos (OEA), em favor do
restabelecimento da institucionalidade democrática, do estado de direito e do
respeito aos direitos humanos na Venezuela.
"Também
seguirá empenhado em seus esforços de mitigar os efeitos da crise humanitária
que vivem os venezuelanos e acolher, de acordo com a legislação nacional e
nossas obrigações internacionais, os que ingressem em território
brasileiro", acrescentou.
Posição
contra a soberania do povo venezuelano é compartilhada por outros países
americanos do chamado Grupo de Lima, como os governos da Argentina, Canadá,
Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá,
Paraguai e Peru.
Os
integrantes do Grupo de Lima concordaram em reduzir o nível de suas relações
diplomáticas com a Venezuela após a eleição e chamar para consultas seus
embaixadores em Caracas.
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